terça-feira, 29 de setembro de 2015

A procuração da Tia

Eu tive uma Tia solteirona paterna que foi definhando com o tempo. Outra Tia materna no interior teve câncer e foi condenada mas não definhou aos poucos, somente no final da doença foi para o hospital para morrer por lá. Essa Tia paterna teve problemas com a assinatura para sacar dinheiro no banco. O banco é uma coisa a parte. Um Tio que foi definhando aos poucos tinha um cartão de saque no banco e a sua senha era usada pelo sobrinho para fazer saques. Pois bem . . . o funcionário do banco alertou a sobrinha que ia com a Tia no banco que ela precisa de uma procuração senão a Tia não poderia mais sacar o dinheiro. Nesse caso a Tia teria de ser interditada o que eu sei que demora e custa caro. Então a sobrinha foi atrás da procuração e descobriu que era preciso ter um imóvel para servir de garantia. Essa sobrinha nem sua mãe viva tinham imóveis. Então a sobrinha, brilhantemente procurou a Tia V. E foi assim que a Tia V. virou procuradora da Tia com plenos poderes. Ou seja, todo processo foi feito por necessidade e não por vontade e confiança entre as partes !!! Nada por amor e certamente por interesse. Então temos a lei e as soluções "caseiras", exatamente como aconteceu com a compra de um imóvel que fiz nos anos noventa. 

8 comentários:

Van der Camps disse...

Confiar na pessoa errada não é privilégio das Tias e Tios. Houve um caso em que a Tia V. foi trocada pela sobrinha por ordem de um irmão mais "instruído".

Van der Camps disse...

Eles eram em 7. Dois já tinham morrido. Sobraram 5. Uma era a interessada. Sobrou 4. L e N não tinham imóvel. Então sobrou V e L. Por "afinidades" procuraram a V.

Van der Camps disse...

Diz a Tia V que quando a Tia veio morar com a mãe ela não tinha um tostão, tinha gastado tudo e que tiveram de ajudar.

Van der Camps disse...

O sentimento da maior parte das pessoas é o seguinte: Pôncio Pilatos. Não venha me pedir dinheiro e eu também não vou atrás de algum direito que eu tenha e muito menos vou defender direitos de terceiros. É fatal que as pessoas se agrupem por afinidades. Ladrões ficam com ladrões e por ai por diante.

Van der Camps disse...

Irmão pelo no mucho. Ninguém quer levar para casa e cuidar não. Pode esquecer. Vai aparecer o irmão interessado em roubar, como aconteceu no interior, já que a irmã supostamente do bem deu uma de João sem Braço.

Van der Camps disse...

Não apareceu defensor de irmão até agora mas apareceu defensor dos pais, pero no mucho de novo.

Van der Camps disse...

E defensor de amigo então ??? Um amigo comprando briga com a família do amigo ??? No máximo testemunha ou consultor, nunca executor.

Van der Camps disse...

Conclusão: não tomaram a decisão por eles e as circunstâncias levaram os outros a decidirem, de qualquer maneira. Uma Tia ficou na mão da outra por um acaso. Um Tio ficou na mão do irmão com quem ele não se dava bem, tendo saído até na porrada. Um imóvel ficou na mão de um sobrinho no meu caso, sem nenhuma validade. Várias pessoas tiveram inventário negativo em geral Tias.