Isso é muito comum. As pessoas se defendem de todas as maneiras possíveis, inclusive aquelas que ocupam cargos públicos. É por isso que ninguém quer problemas. Do dentista que empurra para o colega especialista aquilo que ele teme não ter condições ou interesse em fazer ao gerente de empresa que puxa o tapete do subordinado que pode ameaçar seu cargo. E por ai vai: do síndico que convoca o conselho para dividir qualquer decisão até o pai de família que boicota o filho por inveja. A lista é infinita e mostra a falência da Fraternidade como ideal no mundo. Portanto, evite situações limites ou difíceis para os outros por que os outros não farão grandes esforços por você. E caso essas situações limites ocorram tenha sempre uma carta na mão, previamente avaliada e bem paga para te socorrer.
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7 comentários:
Todos aqueles que tem por dever moral alguma responsabilidade com os outros pode em determinado momento virar a casaca e se preocupar muito mais com o seu do que o dos outros. Pessoas desapegadas, dedicadas aos outros são muito poucas. A maior parte segue a regra de "pouca farinha meu pirão primeiro".
Veja a importância de se escolher adequadamente as pessoas responsáveis por qualquer instituição, negócio, etc que administre o destino dos outros. A pessoa é fundamental, seu caráter. Essa era a regra na General Motors e a GM era a maior empresa do mundo !!! Na Kodak o caráter de muitos executivos era muito duvidoso e aparentemente o critério era o domínio da técnica. Veja que essa postura é insuficiente para uma grande empresa. A técnica é um passo além da simples experiência que é o que uma pequena ou média empresa observa. A GM sabia que acima da inteligência apenas o caráter. Grande empresa . . . saudades.
Segundo meu amigo Coronel Reformado da Polícia Militar a corporação usava esse mesmo critério para escolher seus comandantes: a pessoa em primeiro lugar. Não me espanta. Uma vez vi o questionário de avaliação dos oficiais da marinha americana e lá valores como honra, liderança, lealdade e outros era destacados. Outra característica da GM era o ataque maciço de todos contra o inimigo, coisa de exército e estratégia militar.
Esta é uma experiência que vários dos meus amigos nunca tiveram e as mulheres raramente terão. Por isso falar com eles sobre esse assunto é muito teórico e hipotético. Somente quem sentiu na pele esse ambiente pode ter uma ideia perfeita do que significa.
A Kodak era uma empresa de 1.500 a 2.000 pessoas no seu auge. Começou como todas do nada mas era relativamente jovem sua expansão da década de 1970. A GM já era uma empresa muito mais consolidada, com mais de 20.000 empregados e um produto com concorrência pelo menos de oligopólio. Não me admira que técnicas de forças armadas fossem utilizadas lá, afinal exército tem centenas de milhares de "funcionários" e está em todo território nacional.
Monopólio, poder discricionário eram a regra na Kodak. Só que tinha o controle exercido pela Auditoria Interna. Chegou a decadência e com ela a eliminação dos controles e da Auditoria Interna.
Soldado é fogo. Empresário é terra (tem de pagar as contas no final do mês de forma líquida e certa) e quando raramente inova (dinheiro novo) é fogo. Comerciante é água porque a maior parte das vendas é emocional (compra por impulso). E professor é ar, já que dissemina as ideias mas não as põe em prática.
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