terça-feira, 29 de setembro de 2015

O comportamento dos "irmãos"

Durante décadas eu imaginei um arquétipo, o dos "irmãos". Irmão lembra fraternidade, ou seja, generosidade, altruísmo e coisas assim. Até li um livro de um analista Junguiano sobre esse arquétipo. Pois bem, a prática me mostrou que até mesmo os "irmãos" genéticos podem ser um fiasco. Dois casos que pude testemunhar mostrou o seguinte: 90% dos irmãos na hora de ajudar um deles que precisa simplesmente dão uma de Pôncio Pilatus: Lavam suas mãos. Ou seja, simplesmente ignoram o problema como não sendo deles. Nada fazem para obter alguma parte da herança e também não querem colaborar com nenhum tostão para o irmão infeliz. Os 10% restantes são aqueles que se apresentam para "ajudar" mas na verdade querem roubar o irmão em dificuldades. Um irmão decente, que realmente quer ajudar o que está em dificuldades e que defenderá seu quinhão da eventual herança e dos demais deve ser um em 5.000. Isso é o que acontece com os "irmãos" genéticos. E por extensão deve se reproduzir na sociedade, nas salas de aula, nas empresas e até nas Fraternidades e Igrejas em Geral. Triste. 

Um comentário:

Van der Camps disse...

Acho que o único lugar onde o arquétipo do irmão é realmente forte é nas forças armadas: o irmão de armas é verdadeiro. Lá também o trabalho de equipe é valorizado e a liderança fundamental. É onde sua vida depende diretamente dos outros por isso é que todos tem de zelar uns pelos outros de forma efetiva.