quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Europa, Ásia, Índia e África.

São Paulo está territorialmente dividida em distritos semelhantes a Europa, Ásia, Índia e África. As pessoas que moram nesses distritos podem portanto ser comparadas aos respectivos habitantes desses continentes e países. É uma grande diversidade em um só lugar, de forma que podemos mudar de realidade andando apenas alguns quilômetros. Da mesma forma, temos serviços de nível europeu, asiático, indiano e africano. Temos produtos igualmente diversificados e comerciantes idem. É assim que podemos ser europeus em alguns aspectos, asiáticos em outros, indianos em mais alguns e africanos também. Tudo depende de onde colocamos nosso dinheiro, nosso saber, nosso tempo, nosso lazer e nossas emoções. Fiz essa avaliação e coloquei o resultado na minha agenda. O padrão internacional europeu é para poucos aqui no Brasil. Além disso, o brasileiro costuma valorizar apenas o aspecto material e tem uma tendência infantil em se exibir para os outros. Triste.

2 comentários:

Van der Camps disse...

É possível ponderar onde gastar o dinheiro através das prioridades que temos. Prefiro viver em um imóvel asiático funcional do que comprar um imóvel europeu e ter de me privar de confortos e serviços europeus. Da mesma forma, prefiro um carro asiático a ter de andar com um europeu que vai consumir minha pequena renda, impactando negativamente meu futuro (questão de planejamento estratégico).

Van der Camps disse...

Quem mora na África tem tudo para continuar na África (estou me lembrando de um estudo sobre alunos de uma escola pública do Jardim São Luis). Quem mora na Índia pode ao longo de décadas evoluir para a Ásia se assim quiser (veja o exemplo dos primos paternos) mas o mais comum é ficarem na Índia mesmo como aconteceu com eles. Quem mora na Ásia também pode ficar na Ásia ou evoluir para a Europa. Muitas vezes ficam na Ásia mesmo por estarem perto dos pais, por exemplo. Eu quando casei fui para a Índia, mudei para a Europa e me estabilizei na Ásia. Até mudar eu mudei muito . . .