Houveram famílias na época dos meus avós com 6 ou 7 filhos como as deles. Nessas famílias como era de se esperar nasciam meninos e meninas. E sempre sobrou uma menina para cuidar dos pais na velhice. Depois vieram as famílias dos meus pais e tios e tias. Aqui o número de filhos diminui tanto que alguns tiveram apenas um filho. O problema foi resolvido com esse filho não se casando e ficando na casa dos pais eternamente. Quem tive dois filhos homens morreu das consequências de um atropelamento de moto e portanto não deu trabalho. Conheço três famílias com 4 irmãos contemporâneas minhas. Em todas elas deu a média esperada: 2 homens e 2 mulheres. Em todas elas os homens se casaram e tiveram mais ou menos filhos. E em todas elas as mulheres não tiveram filhos, por uma razão ou outra. Coincidência ??? Duvido. Seria uma "coincidência" muito grande. Provavelmente é um viés. Essas irmãs provavelmente irão ficar solteiras ou viúvas e não raro irão morar juntas na velhice, ajudando-se reciprocamente nessa fase que pode durar muitos e muitos anos. São e serão as eternas TIAS. Eu tive tias assim, que eram solteiras e viúvas. Eram mais acessíveis e muitas vezes carinhosas. Aparentemente a vocação de tia nunca acabará . . .
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2 comentários:
Como disse o Gikovate essa família não existe mais, pelo menos no consultório dele. Caminhamos para as famílias de um ou no máximo dois filhos com um porém: homens poderosos tem sempre mais um ou dois filhos com a nova mulher mais nova e nulípara. Assim existem casos como o do meu amigo que tem 4 filhos: dois de cada casamento.
Se você é homem seu destino é provavelmente o asilo em caso de ser pobre e a casa de repouso se tiver dinheiro. Irmãs velhas não se dão muito bem com irmãos velhos e as mulheres não raro os abandonam nessa ocasião de dificuldades e nenhum retorno financeiro ou emocional. Mulheres são espertas e gostam de se preservar ao máximo. Também se esquecem rapidamente do bem que lhes foi feito e lembram-se de todas as faltas e defeitos.
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