Engenheiros que conseguem empregos na área e se desenvolvem satisfatoriamente terão o maior salário inicial garantido por lei. Acontece que é muito fácil entrar em engenharia aqui no Brasil, não faltam vagas. O difícil é conseguir se formar na faculdade e depois arrumar emprego (fundamental para terminar de aprender o que a faculdade ensinou). A empresa investe muito no estudante de engenharia que ela efetiva, porque as faculdades não tem como dar conta da variedade de aplicações de engenharia que existem nas empresas. É preciso especializar-se porque os detalhes são muitos e a profundidade do conhecimento idem. Já com a medicina não faltam vagas muito bem pagas para os formandos. O problema é o número de vagas disponibilizadas para quem quer fazer medicina: o funil está na passagem do vestibular para quem quer estudar em faculdades públicas e gratuitas e no dinheiro para pagar uma faculdade particular. Terminar o curso é trabalhoso mas não tão difícil quanto engenharia. São essas as duas profissões mais tradicionais junto com direito, também chamadas de "imperiais". Direito também tem sua reserva de mercado com bons empregos públicos acessíveis por concurso além de altas rendas para quem conseguir muitos clientes. Engenharia ainda tem um problema adicional: conforme a especialização a probabilidade de trabalhar na indústria é remota, por conta da economia. É muito mais instável e imprevisível o futuro do engenheiro aqui no Brasil.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário