São Paulo tem 11 milhões de habitantes e cento e oitenta deles morrem todos os dias. Nascem umas 333 crianças todos os dias, de forma que o saldo é positivo para nascimentos. Esses 180 mortos tem condições diversas econômico financeiras e muitos deles são enterrados "gratuitamente" pelo município. Para atender a clientela e a vaidade do morto, existem urnas de diferentes preços, mais ou menos umas 20 opções. O que poucos sabem é que todos os serviços adicionais são cobrados de forma proporcional ao preço da urna escolhida, de forma que o valor final sobe muito para o mesmo tipo de funeral. O ideal é o candidato a morrer ir ele mesmo em vida escolher a sua urna, determinando o tipo de funeral que quer, isso se tiver posses para tanto. Quem ficar por conta dos parentes próximos pode ter um enterro de pobre, para que sobre mais herança, por exemplo. Outra observação é com relação as coroas de flores. Já fui a enterros onde tinha tanta flor que nem cabia sobre o túmulo. Provavelmente foram compradas mais por culpa do que por reconhecimento verdadeiro e sincero. Assim é morrer em São Paulo . . .
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