sexta-feira, 13 de junho de 2014

Se nem ler as pessoas leem imagine escrever

Esse foi mais um artigo publicado na Veja desta semana. As pessoas não estão mais lendo e a prova são as Bibliotecas Públicas de São Paulo que estão as moscas. Leitores curiosos, que leem por prazer, desapareceram. O que existe são os leitores obrigatórios, que são impelidos pelo desejo de conseguirem seus diplomas. São esses que compram livros escolares e de referência em cursos universitários. Grandes leitores estarão em cursos de elite nas universidades de elite. Já vi pessoas que escreveram pelo desejo de deixar registro de sua criatividade que não venderam quase nada. Seus livros terminam nos Sebos e são vendidos a preço de banana. Os romances clássicos estão encalhados mesmo porque sua linguagem é muitas vezes superior a instrução e conhecimento da língua da média das pessoas de hoje em dia, o que impossibilita que elas consigam ler com facilidade, levando-as a desistir da leitura. Quem não lê não aprende o significado das palavras e das ideias que estão por trás delas. Consequentemente tem um ideário pobre em suas mentes, tornando-se pessoas pouco interessantes e inexpressivas.  

2 comentários:

Van der Camps disse...

Posso esquecer ficar rico escrevendo. Essa faceta geminiana está fora de moda assim como as demais profissões de comunicações sociais. Meu sucesso pode ter sido mesmo o que fiz.

Van der Camps disse...

Existem modos diferentes de ler: o mais primitivo é o silábico: a pessoa lê as sílabas em sequência, igual a aprendeu na alfabetização. Existe o leitor auditivo, que ouve o que está lendo, mais raro e mais efetivo e existe a leitura dinâmica, onde a leitura é pelo visual: como se a pessoa scanease a página no seu cérebro.