Estamos com a economia em marcha lenta aqui no Brasil. Na época da Kodak a regra era simples: se as vendas caiam pessoas eram demitidas para adequar a fração vendas por empregados a um determinado fator. A Kodak vendia milhares de produtos, alguns mais essenciais que outros. Fotografia estava ligada a viagens de turismo e quando havia uma crise uma das primeiras coisas a serem cortadas é o lazer. Ai a Kodak ia diminuindo conforme a crise continuava. Agora que não temos inflação tão elevada podemos observar claramente quando algum produto fica mais caro. Setores não essenciais, como venda de revistas e alimentação fora de casa, adotaram a seguinte estratégia frente a queda de vendas generalizada: vamos aumentar o preço unitário e assim manteremos a receita. É mais ou mais ou menos assim: vamos faturar em cima dos poucos que são fregueses fieis. Pode dar certo ou pode significar mais fuga de vendas, tudo dependendo se a demanda pelos produtos e serviços é inelástica ou não. Caso não de certo, esses negócios tenderão a demitir pessoas e encolher, podendo até mesmo fechar.
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3 comentários:
NO BGM a coisa foi um pouco diferente: não era o mercado que havia encolhido. Foram os custos da empresa que haviam crescido muito, representando uma grande injeção de capital da montadora mensalmente e a montadora resolveu diminuir a conta, enxugando a o máxima a estrutura, informatizando o máximo, fechando filiais, tornando o processo um "a toque de caixa". Ou seja, apostando na padronização e confiando nas médias. Uma financeira precisa de segurança jurídica porque os problemas de inadimplência são inevitáveis. Além disso existe muito risco em lidar-se com dinheiro de terceiros, em particular com muito dinheiro de terceiros. Resumindo: esses são os dois austes possíveis: queda nas vendas ou aumento das despesas. Qualquer um dos dois provoca um movimento de aumento dos preços (em geral suicídio a médio prazo) ou redução de custos e diminuição do negócio, com imediata paralisação de novos projetos e investimentos.
Nessa hora começam as simulações do que será eliminado e de quem. Aqui se faz um juízo das pessoas, seus salários e suas funções. Bom mesmo é ser funcionário público e nunca ter de passar por isso. Ou então profissional liberal com uma carteira de clientes consolidada ou então um grande empresário bem sucedido, que pode passar pelas crises e ganhar muito quando o mercado estiver reaquecido.
Ser demitido tendo uma função muito específica pode significar não encontrar mais emprego nessa área. Além disso pode-se esperar perda salarial e/ou de benefícios. Além do estresse de ter de se adaptar a nova empresa ou função. Sem falar que a crise pode ser geral e todas as empresas podem estar demitindo. E são as pessoas de maior salário aquelas que obviamente terão maiores dificuldades de encontrar emprego, porque somente grandes empresas pagam altos salários e elas são poucas aqui no Brasil.
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