sábado, 27 de abril de 2013

Atendimento de Qualidade no Brasil

A maioria das atividades prestadas pelo serviço público nas áreas de saúde e educação não dão conta nem da quantidade de trabalho, quanto mais da qualidade. Seu filho vai a escola pública e não tem professor. O problema é tão grave que está se lutando para que o professor esteja presente. A qualidade do que o professor ensina nem passa pela imaginação dos pais desses alunos. É assim também com relação aos serviços de saúde: a pessoa procura um médico especialista e ele nem está disponível. Quando está disponível provavelmente é um iniciante ou então alguém sem grande qualificação. Já ouvi de alguém que tem que usar o que tem, já que não tem outra alternativa. É triste que seja assim mas é muito comum aqui no Brasil. A evolução das pessoas é sempre assim: primeiro elas precisam ter acesso para muito depois aprenderem a pagar e dar valor pela qualidade. Os altos padrões de qualidade são para poucos aqui no Brasil. É assim com planos de saúde, escolas, carros, moradia, investimentos, serviços bancários, dentistas, relacionamentos, informação,empregos, ou seja, para tudo.

2 comentários:

Van der Camps disse...

O mais engraçado no Brasil é exatamente a distribuição dos gastos das pessoas. Meu seguro saúde tem apenas 150 mil pessoas. Já carros zero são vendidos (a prazo, é verdade) 3,5 milhões por ano. Os bancos tem milhões de correntistas. Quantos tem dinheiro para emprestar para o banco ? Existem milhões de empregados. Quantos ganham acima de 20 salários mínimos ? Existem milhões de estudantes universitários. Quantos se formam em cursos de elite na USP ? Esses são indicadores de qualidade.

Van der Camps disse...

Ter acesso é o mínimo. Queremos o acesso a qualidade. Amigos inteligentes e que adicionam valor. Produtos e serviços de excelência. Alimentação de qualidade. Relacionamentos de elevado padrão. Não se trata de uma busca pelo exibicionismo que é apenas a satisfação de uma vaidade mas sim a noção clara do que é intrinsecamente melhor.