Minha escolha profissional não foi comum. Segui um caminho tortuoso, que passou pelo planeta Urano, pelo signo de Virgem e Touro e pelo planeta Júpiter. Na escola o sol em escorpião na casa 3 resultou em um ótimo aluno, que superou aparentemente com muito esforço sua quadratura entre mercúrio e saturno. Digo aparentemente porque para exercer uma profissão com sucesso é necessário não apenas passar na escola mas também ser bom e gostar do que se faz, para poder superar os concorrentes. A escolha de engenharia foi consequência de uma decisão anterior na qual em não tinha consciência plena e na qual fui induzido a erro. Uma vez na engenharia, um certo Urano na casa 1 bem como um certo Marte em Virgem, também na casa 1, me levaram a escolher engenharia eletrônica de telecomunicações, de uma forma não ideal, pois eu não sabia exatamente o que eu estava fazendo. Na verdade estava tentando contornar uma situação, sempre achando que depois melhorava. Já na hora de escolher o estágio, que poderia dar origem ao futuro emprego, busquei empresas grandes, como indicava meu Júpiter na casa X em Touro. Aqui, novo impasse: aprovado em duas grandes empresas, uma multinacional americana e um grande banco brasileiro, a decisão foi tomada novamente pelo revolucionário e anarquista Urano: vamos para a multinacional americana. O que teria acontecido se eu tivesse ido para o Banco ? Teria feito alguma revolução por lá ? Bancos são as organizações mais conservadoras que existem. Tem de aparentar solidez. Acho que são a expressão de Capricórnio na face da terra: sisudez, seriedade, confiabilidade. Todos os bancos tem os mesmos produtos e o que vendem é segurança. Eles queriam engenheiros e todos que procuraram e passaram no teste eram de produção, menos eu. É claro que eu tinha de ser original e ser diferente dos outros. Dentro da multinacional americana novas pelejas: revolta dos inferiores provoca uma transferência. Nessa transferência valeu novamente a formação: área de informática. Nessa área, novamente, brigas e disputas, até a transferência para auditoria. Na auditoria todo o potencial da casa 1 pode se manifestar, porque auditoria é análise meticulosa e um departamento de briga (Marte na casa 1). Mesmo sendo um bom auditor, essa função desperta a antipatia dos outros, em particular quando a empresa está indo para o buraco. Nova peleja, agora para ser promovido em meio a contenções de custo. Enquanto isso sempre aprendendo, refletindo e imitando o que os outros faziam, bem como pela experiência. Finalmente, mais uma peleja, agora com um lixo humano que foi colocado como chefe. Finda essa etapa, mudamos de empresa, agora por mérito próprio e enfrentando novamente preconceitos de todo tipo. Salvo pelo conhecimento da língua inglesa. O conhecimento de uma língua estrangeira está relacionado a sagitário e a casa 9. No meu mapa, apenas a Lua está em sagitário, mesmo assim na casa 5. Esse aspecto talvez tenha a ver com alguma habilidade conseguida em vidas passadas por conta da cauda do dragão em sagitário. Pois bem, continuando minha carreira de auditor em empresa multinacional, agora no banco da maior empresa da sua época, tudo parecia estar caminhando para o final feliz quando forças ocultas e carma me derrubaram e me levaram para uma grave doença, provavelmente patrocinada por Netuno em conjunção com o Sol em escorpião. Como essa grave doença não estava marcada por algum planeta na casa 12 ela não foi definitiva mais foi longa e desesperadora em muitos momentos. Nunca mais recuperei minha vida profissional, que foi um sucesso enquanto durou, original, ascendente e de muita luta. Eu não tinha o perfil de empregado, que em geral é do pau mandado até se tornar chefe. Hoje nada mais me atrai no campo profissional, porque faço o que gosto, como escrever este blog. Minha Roda da Fortuna diz que minha felicidade está em ser diferente e do meu modo, não seguir o que os outros dizem. É exatamente isso que tenho feito e tenho me sentido muito feliz.
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