quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Mulheres envenenam com palavras


Sobre a violência praticada por mulheres
Quando falamos em violência nos referimos a uma das formas possíveis de exercer o poder.
A violência física, o terror, o estupro, a tortura, o cativeiro e o aprisionamento sem julgamento são formas históricas de dominação. As mulheres não tiveram muitas chances de exercer o poder dessa maneira, foram mais vítimas do que algozes, porém desenvolveram formas disfarçadas de praticar a violência no âmbito que lhes foi designado – o âmbito familiar – por meio do controle da casa, das rotinas e dos filhos.
Mulheres envenenam com palavras. Atingem o calcanhar de Aquiles de seus homens, intuitiva ou propositalmente, ao colocá-los em posição de jamais satisfazê-las. Também provocam a competição de seus parceiros com outros homens: – fulano de tal tem um supercarro e me telefonou ontem!
Manipular por meio da culpa e da pena é outra arma muito bem usada por elas. E cada um usa as armas que tem.
Se há complementaridade na violência doméstica contra mulheres, quando as vítimas fazem conluios inconscientes com maridos e namorados, há também um conluio dos homens que se tornam vítimas das mulheres, pois se colocam em missões impossíveis como: satisfazer completamente a esposa e os filhos. Também quando não conseguem evitar algum desafio ou competição com outro macho, propostos, mesmo que inconscientemente, por uma mulher de seu interesse.
Porém quantos homens não se sentem vítimas do poder sexual de uma mulher? A provocação sexual, a recusa ou esfriamento são instrumentos extremamente poderosos nas mãos delas. Muitas vezes elas nem sequer precisam jogar os jogos de poder usuais, alguns homens são tão vulneráveis e odeiam tanto o poder de excitação do corpo feminino que apedrejam, estupram e matam.

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