quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Como se formar médico no Brasil

Para você se formar médico no Brasil hoje em dia você precisa de uma excelente família, talvez como nunca antes na história deste país. Isso é claro além de você ter nascido muito inteligente, até mesmo superdotado, com um QI de 135 ou mais, caso você queira estudar nas melhores Universidades daqui. Você precisará do apoio e do incentivo de muitas pessoas, durante muito tempo , muitas vezes e com muita intensidade. Preferencialmente você precisará estar rodeado de pessoas tão ou mais inteligentes do que você, em particular seus pais, que lhe fornecerão milhares de experiências enriquecedoras. Perceba aqui que seus pais provavelmente trabalham muito e tem pouco ou nenhum tempo para dedicar-se a você e as suas necessidades. Portanto será fundamental que você seja um auto-didata, alguém que progride muito nas informações, conhecimentos e sabedoria, de forma autônoma. Feita essa lição de casa você continuará necessitando do apoio de seus pais para cursar e ser aprovado com sucesso na Faculdade de Medicina. Será mister que você more próximo a Faculdade e que suas necessidades de alimentação, roupa e demais pequenas coisas que fazem nossa vida ser viável sejam supridas por outros e não você, de modo que você tenha tempo e energia para dedicar-se de corpo e alma aos estudos que assim o exigem. Viu como é simples se formar médico nas melhores escolas do Brasil ?

A tirania das mulheres

O ponto de inflexão no poder de uma mulher é quando ela engravida de um homem com algum poder. A partir desse momento o poder desse homem passará para essa mulher, na forma da imposição de todo tipo de restrição advinda da lei. Exatamente por isso um homem somente deveria copular com uma mulher sem proteção no momento em que estiver convicto do caráter dela. Tudo isso é muito bonito na teoria. Na prática os homens são formatados pela mídia, pelo cinema, pelas crenças, etc. Para um homem ver a mulher como um perigo é necessário doutriná-lo desde criança. Como um homem criado dessa maneira poderá mudar seu comportamento e poderá amar realmente sua companheira ? E a dissimulação ? A maioria das mulheres é versada nessa arte. É muito fácil manipular sentimentos. É preciso muito traquejo e experiência para pegar uma impostora dissimulada e os homens são inexperientes e presas fáceis pelo seu analfabetismo emocional.

Casamento: liberdade sexual não impede mágoa nem ressentimento


O casamento vem sendo um grande vilão. Homens e mulheres falam com frequência sobre suas infelicidades conjugais, amantes, separações e devaneios. O devaneio pela internet parece ser a droga do momento. Muitos vivem uma vida dupla, grande parte dessa é virtual. É impressionante a quantidade de insatisfação que a vida conjugal pode propiciar.  
As mulheres não são mais frígidas como as de antigamente, poucas reclamam disso e quando reclamam, culpam o parceiro que escolheram. Por sua vez, os homens esperam ter com suas esposas uma ardente vida sexual, mas se queixam da dura rotina do casamento e da falta de desejo e de criatividade delas.  Mesmo assim, quem se encontra fora do casamento quer casar e quem está dentro não sabe como sair. E quando fantasias amorosas ou relacionamentos são desfeitos levam ao pior dos lugares.
O casamento simboliza paz, harmonia, felicidade garantida e família feliz para as mulheres. Hoje, também para os homens. Esses, os homens, ainda ocupam o lugar de terem de sustentar uma família. Acreditam que podem ser felizes no casamento e temem a vida dupla, que antes era liberada. Quando percebem a situação infeliz em que se encontram, realizam a vida dupla sob forte culpa. As mulheres, hoje, também realizam a vida dupla. E claro, há muitas separações e novos casamentos realizados sob as mesmas regras: enorme investimento de ambas as partes, ela, no corpo e na festa; ele, no trabalho, para se tornar um bom provedor. E desilusão garantida pela transformação do amor em patrimônio, viagens e filhos.  A recém-conquistada liberdade sexual não é capaz de impedir que o casamento se torne o império da mágoa e do ressentimento.

Mulheres envenenam com palavras


Sobre a violência praticada por mulheres
Quando falamos em violência nos referimos a uma das formas possíveis de exercer o poder.
A violência física, o terror, o estupro, a tortura, o cativeiro e o aprisionamento sem julgamento são formas históricas de dominação. As mulheres não tiveram muitas chances de exercer o poder dessa maneira, foram mais vítimas do que algozes, porém desenvolveram formas disfarçadas de praticar a violência no âmbito que lhes foi designado – o âmbito familiar – por meio do controle da casa, das rotinas e dos filhos.
Mulheres envenenam com palavras. Atingem o calcanhar de Aquiles de seus homens, intuitiva ou propositalmente, ao colocá-los em posição de jamais satisfazê-las. Também provocam a competição de seus parceiros com outros homens: – fulano de tal tem um supercarro e me telefonou ontem!
Manipular por meio da culpa e da pena é outra arma muito bem usada por elas. E cada um usa as armas que tem.
Se há complementaridade na violência doméstica contra mulheres, quando as vítimas fazem conluios inconscientes com maridos e namorados, há também um conluio dos homens que se tornam vítimas das mulheres, pois se colocam em missões impossíveis como: satisfazer completamente a esposa e os filhos. Também quando não conseguem evitar algum desafio ou competição com outro macho, propostos, mesmo que inconscientemente, por uma mulher de seu interesse.
Porém quantos homens não se sentem vítimas do poder sexual de uma mulher? A provocação sexual, a recusa ou esfriamento são instrumentos extremamente poderosos nas mãos delas. Muitas vezes elas nem sequer precisam jogar os jogos de poder usuais, alguns homens são tão vulneráveis e odeiam tanto o poder de excitação do corpo feminino que apedrejam, estupram e matam.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

A segurança dos costumes

Quando todos seguem os costumes a sociedade fica preservada já que todos "sabem o seu lugar". Nesse modo de vida a individualidade está contida pelo social. Todas situações e respostas são dadas pelos outros. O Japão me parece ser uma sociedade dessas. Transgressões a ordem social e aos costumes são sumariamente punidos, as vezes até legalmente. Em uma sociedade mais livre e libertária cada um faz o que bem entender, com a mínima intervenção do estado na vida das pessoas. O risco aqui é enorme, porque não existindo regulamentação social e sanções, todo tipo de golpe pode ser aplicado. Cada um tem de ser por si e tem de se defender do modo que puder. Temos aqui como exemplo os cowboys dos Estados Unidos, que andavam armados e resolviam suas questões por si mesmos. É muito difícil ser um visionário ou alguém pertencente a vanguarda. Quando a grande maioria da população estiver "contaminada" pelos novos comportamentos então a lei mudará e haverá uma nova regulamentação. Para mudar é preciso muitas vezes avanços científicos, sociais ou morais, coisas que são raras e difíceis de acontecer.

O Judiciário nunca irá contra a lei

Nunca na história o judiciário foi contra a lei. Nesse sentido o judiciário é escravo da ideologia de quem fez a lei. Tanto é assim que é nula qualquer decisão judicial contrária a lei. Quando existe lei regulamentando, o juiz em geral a segue, ignorando o que as partes acham ou combinaram. Quando a legislação faculta ao juiz decidir, ele o faz segundo a sua própria ideologia, escolhendo a justificativa para sua decisão o princípio que lhe for mais conveniente. E quando não existe nenhuma regulamentação ou licença para o juiz decidir ele simplesmente não faz nada. Perceba como o sistema é falho e dependente de quem fez a lei e como nossa vida pode ser afetada negativamente por essas leis.

Advogados

Seu advogado existe para defender seus interesses. Seja como autor ou como defensor da ação. E advogados são movidos a dinheiro, em geral muito dinheiro. Para alguém fazer alguma coisa por você só tem dois meios: por amor ou por dinheiro. Advogados em geral somente trabalham por dinheiro, salvo exceções, pessoas bondosas, que advogam gratuitamente para os pobres e necessitados. Como existe o custo do advogado, muitos processos se tornam inviáveis, pelo menos em São Paulo capital. Quanto maiores os valores envolvidos, mais o advogado ganha. Entre os valores temos a liberdade de alguém e seus bens. O advogado atua sempre em seu interesse. Quando ele tem muito trabalho em geral ele também cobra mais caro. Todo profissional gosta de pouco trabalho e muito lucro. Advogados não são diferentes. Mesmo que você seja uma pessoa cuidadosa, você não está isento de precisar de um advogado. Saber o que ele faz pode te permitir criticar o trabalho dele e negociar melhores condições. Não custa lembrar que muitos advogados podem se melindrar muito facilmente, portanto nuca devemos esquecer de tratá-los com respeito e civilidade.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Ideologia: trabalhar

Essa é para quem tem Saturno na casa VI: tem de trabalhar igual burro velho. Não que não se ganhe muito dinheiro com isso. Nas classes pobres só resta o trabalho para sobreviver. Nas classes médias o conforto vem do trabalho e nas ricas o luxo. Aqui no Brasil poucos gostam de trabalhar duro. A maioria procura sempre um modo de se encostar ou de tirar vantagem. Talvez por isso nossa produtividade seja baixa e nossa burocracia grande. 

Ideologia: estudar

Existem pessoas que tem por prioridade o estudo, por razões diferentes. Alguns visam apenas ganhar mais dinheiro. Outros visam ser melhores pessoas através do conhecimento e da sabedoria. Estes últimos com certeza são a exceção. As melhores escolas, a melhor universidade e dentro da melhor universidade os cursos mais procurados e socialmente mais representativos e bem remunerados. Essa é a ideologia daqueles que põe como prioridade número um o estudo. Crianças podem gostam ou não de estudar e de ler. Podem corresponderem ou não aos desígnios e intenções de seus pais para com elas. A verdade é que o Olimpo é para poucos, muito poucos. Os outros vão ter de se contentar  e se conformar com o que conseguirem.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

As leis e os costumes

Existem lugares onde a lei e o costume são os mesmos. Existem lugares onde não são coincidentes. O costume pode ser a ideologia de um grupo social, de uma etnia, de uma família. O costume pode dar origem a uma tradição. Podemos ter costumes que são socialmente condenáveis, as vezes sem motivo algum. Aqui temos o direito como ideologia, ideologia essa que pode impor sansões de todo tipo. Ir contra os costumes pode ser um suicídio social. Etnias podem ter costumes muito diferentes daqueles do pais que os acolheram.  Como agravante temos que a lei pode mudar de tempos em tempos e com ela os "direitos". A evolução da tecnologia pode provar e levar a condenação criminosos que antes escapavam impunes. É na família que temos um grande expressão do micro poder: quem manda na família, que regras serão adotadas entre o casal e entre o casal e os filhos. Qual é o costume daquela família com relação a consumo, poupança, educação, saúde, relacionamentos, alimentação, etc. São esses costumes que serão passados adiante ou não. Serão eles que determinarão as prioridades e as partições. 

Acidentes

Acidentes podem ocorrer por imperícia, imprudência, negligência, dolo e fatalidade. O que menos acontece é a fatalidade . . . Em geral sempre existe um culpado. O que acontece muitas vezes e esse culpado escapar, colocando a culpa em outra pessoa. Fatalidade seria aquilo que é totalmente imprevisível, como um terremoto onde nunca aconteceu, ou seja, onde não existe histórico. Outra fatalidade é quando um raio cai na sua cabeça por exemplo, em um lugar onde não havia como se proteger. Percebe-se que as fatalidades são em geral ocorrências da natureza, de origem desconhecida. Quando existe a mão do homem em geral existe a tendência de se colocar a culpa em alguém. E a mão do homem está em todos os produtos e serviços que consumimos . . . 

Imóveis no Brasil e nos Estados Unidos

Agora só sobrou os imóveis. E os imóveis não irão valer mais nada caso estoure uma bolha imobiliária como aconteceu nos Estados Unidos. Até imóveis nos Estados Unidos podem não valer nada. Isso acontece porque nos Estados Unidos somente a renda do trabalho tem valor. Alugueis são altamente taxados pelo governo assim como juros, que são em muitos casos negativos. Então o sujeito não tem alternativa: tem de trabalhar até morrer e juntar o máximo de dinheiro em vida. Logo você precisa ganhar o máximo de dinheiro no menor prazo possível. O preço dos imóveis é artificialmente alto aqui no Brasil por uma série de fatores.
Quem tem tempo e conhecimento pode construir por conta própria. Isso é muito comum no interior e nos arredores da cidade de São Paulo. Construir por conta própria sempre foi um meio de ganhar dinheiro. Meus três tios do interior fizeram isso. Aqui em São Paulo minha irmã fez o mesmo. O mais interessante é construir um prédio e alugá-lo para comercio ou serviços. Fazendo isso você pode estar garantindo o futuro de várias gerações. Meu avô paterno fez a mesma coisa. Meu pai comprou imóveis prontos, em uma época de inflação, onde haviam distorções. Podemos observar o poder que imóveis tem no imaginário de quase todos. 

As pessoas não querem mais comprar carros usados

Estamos ficando iguais aos Estados Unidos !!! Ninguém quer comprar mais carros usados !!! Você pode ficar com seu carro usado para sempre ou então vendê-lo a preço de banana !!! Ou então passá-lo a alguém de quem você goste a um precinho de "pai para filho". Carro não vai valer mais nada. 

O problema do público no Brasil

Quase tudo que é público no Brasil é sofrível aqui no Brasil. Escola pública somente a Universidade USP e as demais estaduais aqui em SP podem ser consideradas de excelência. Escolas públicas de outros níveis somente são de excelência se tem alguém forte mantendo-as. Na área de saúde é a mesma coisa: você precisa de um padrinho senão o padrão de atendimento será sofrível. Ladrões estão por trás dos fornecedores de material hospitalar. A única área em que o governo tira nota dez é na cobrança de impostos. O governo está ai para manter a ele mesmo. E de tempos e tempos existe uma disputa para ver quem fica no poder. Não é a toa que 50% dos alunos de cursos superiores querem ter o próprio emprego: os empregos fornecidos pelos empregadores aqui no Brasil são sofríveis e pagam pouco. Conquistar uma vaga nos cursos de elite da USP é cada vez mais difícil, senão impossível. Até a seguridade social que é pública está sendo ameaçada pelo próprio governo. A lei da selva impera também no governo e quem pode mais chora menos. O governo e sua ideologia podem me fazer muito infeliz aqui no Brasil. Infelizmente os países que são bons quase nunca são bons para imigrantes, defendendo seus interesses dessa área também. Exceção sempre foi os Estados Unidos, que cooptaram material humano de qualidade no mundo inteiro.
Procuro me cercar de pessoas e fornecedores de qualidade aqui no Brasil. É preciso se unir a quem é do bem, porque crises surgem a todo momento no horizonte.

A Crítica


Em uma de minhas conferências sobre esse tema, tão comum nas ciências e nas artes, fiquei surpreso ao constatar que boa parte do público presente não tinha clareza sobre o conceito, e entendia a crítica como sendo a “arte de apontar defeitos” ou mesmo algo como um direito insofismável de achincalhar o outro.
Tenho observado, também, em muitas escolas, onde alunos e pais de alunos concorrem em “criticar” o trabalho do professor, principalmente quando chamados à coordenação em virtude do péssimo rendimento escolar, seja pelo mau comportamento em sala de aula, seja pelos resultados desalentadores nos exames.
E nesse caso a “crítica” tem sabor de desforra e produz a ilusão de isenção.
Ao apontar os defeitos do professor, quando não da escola, alguns alunos e pais de alunos acreditam que podem, a partir daí, se eximir do cumprimento de seu papel como protagonistas do processo de ensino-aprendizagem.
Na crença popular essa ideia fica patente com o bordão:
Se meu filho tirou dez – é um gênio! Agora, se tirou zero é porque o professor e/ou a escola não presta!
Esse “criticar” mal executado presta um desserviço à comunidade, pois esvazia seu potencial de aprimoramento, tanto do professor quanto do aluno. Ao mesmo tempo, que, ao banalizar um dos principais direitos e atributos que tem o ser humano, que é o de criticar – expõe o que há de pior no ser humano:
- O egocentrismo.
E isso é manifestado, e de forma eloquente, na sua incapacidade de aplicar em si mesmo o rigor da severa crítica que prodigaliza aos demais.
E em muitas outras áreas isso é observado.
A pseudo-crítica das falhas estruturais como desculpa para não se cumprir com o seu papel!
Também tenho percebido em muitos fóruns na internet, onde o anonimato obtido pelo uso de um nickname e o trato impessoal usado em e-mails ou posts , transforma esse direito de criticar num pretexto para atacar, para achincalhar ou menosprezar a pessoa do outro lado.
Alguns pela simples diversão de discordar por discordar.
Outros pela necessidade de propagandear sua ideologia, sua crença, etc. e por essa razão atacar decididamente, não o artigo, mas o articulista.
Ou, ainda, esse ataques se darão por simples vaidade:
– “Afinal com que direito o articulista desse site ousa ser mais inteligente e/ou mais informado que eu”?
Ora, o termo “crítica” deriva etimologicamente do grego Kritikè e significa “discernir”.
Assim, criticar é em seu conceito político-filosófico, a faculdade de discernir o valor das coisas, dos eventos, dos feitos e das pessoas.
Está intimamente ligado ao juízo de valor e ao exercício da razão.
Segundo Kant, a crítica é uma avaliação ou um julgamento de mérito.
E tal julgamento pode ser:
• Estético, se contempla uma obra de arte;
• Lógico, se contempla um raciocínio;
• Intelectual, se contempla um conceito, uma teoria ou um experimento e
• Moral, quando contempla uma conduta.
Ao julgar, busca-se a equanimidade e a justiça.
O julgamento para ser equânime, deve ser isento da intencionalidade de provocar dano e pleno de recursos da razão, fundamentado evidentemente no conhecimento e no anseio pelo bem.
Na crítica, busca-se apontar não só os defeitos, mas também as qualidades e valores e com isso avaliar a extensão dessa mesma qualidade seja da obra de arte, do trabalho científico, do conceito, do argumento ou da conduta objetivando o seu reconhecimento, aprimoramento e/ou superação;
A crítica propriamente dita nunca é dirigida à pessoa. Sempre à suas ideias, obras, argumentos ou comportamentos.
Mais que um exercício de sintaxe, esse fato diferencia a crítica verdadeira do achincalhe.
Pois ideias, obras, comportamentos e argumentos não são a identidade.
A pessoa é categoria moral e é infinitamente maior que seu simples comportamento episódico ou somatório de algumas de suas ideias e argumentos ou o somatório de todas as suas obras.
O achincalhe, que significa humilhar, ridicularizar e debochar não é considerado em termos jurídicos ou filosóficos como “crítica” e sim uma perversão de seu significado.
Em caso público pode ter consequências sérias, tais como processos por perdas e danos, derivando o achincalhe para a injúria, calúnia e difamação – todos previstos pelo código penal.
De acordo com Dr. Ricardo Antônio L. Camargo, “também se configura o achincalhe quando se imputa a alguém fato depreciativo e inverídico ou quando se lhe diz algo gratuitamente ofensivo à dignidade e ao decoro”.
“O achincalhe é sempre corrosivo, é sempre destrutivo, é sempre a base de todos os conflitos que extrapolem motivos puramente materiais. Estereótipos, preconceitos e mesmo ódios passam a ser considerados como o metro pelo qual se medirá a bondade ou a maldade das condutas.”
“Quando o fato imputado constitui crime, estamos diante do tipo calúnia. Quando o fato é ofensivo à reputação, estamos diante da difamação. E quando se ofende a dignidade e o decoro de alguém, sem lhe imputar fato, o que se faz é injuriá-lo”.
Em resumo, a verdadeira crítica vale-se de argumentos consistentes, fundamentados no conhecimento e que objetivam julgamentos e avaliações sobre o valor (ou a falta dele) de uma obra, conceito, argumentos, experimentos ou conduta e nada tem a ver com ataques pessoais e achincalhes. Isso se denomina agressão.
A crítica, juntamente com o ceticismo e o princípio da falseabilidade, tem um papel preponderante na evolução da ciência.
Nesse contexto, sem a crítica muitos erros científicos seriam perpetuados.
Daí, propugnarmos na sociedade o desenvolvimento do espírito crítico e a defesa da liberdade para exercê-lo.
E ter espírito crítico é preconizar a capacidade humana de julgamento visando o bem comum. Criticar é julgar para escolher, para selecionar, para promover a melhora e a superação e exaltar o útil, o criativo, o ético e o estético, para o bem e evolução da humanidade.
Dessa forma, a crítica propriamente dita, corretamente praticada é sempre construtiva.
Mas, para tal necessita-se:
• Humildade;
• Senso de humanidade;
• Tato e polidez;
• Adequação;
E acima de tudo:
• Conhecimento.
Não há como criticar algo que não se conhece:
• Um crítico literário deve ter conhecimento sobre literatura.
• Um crítico de trabalhos científicos deve ter conhecimento pelo menos sobre a área científica objeto de sua crítica.
E assim por diante.
Ora, isso é óbvio!
No entanto, parece que no mundo de hoje as obviedades não são percebidas assim tão obviamente.
-o-
[Imagem: Alvo de Flavio Eiró]
[Fontes de consulta: Crítica da Faculdade de Julgar, Emmanuel Kant, Arte de ter razão, Schopenhauer e O que é ser Crítico - Ensaio de Raymundo de Lima]
[Leia os outros artigos de Mustafá Ali Kanso]

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Imóveis de 200 a 500 mil reais em São Paulo

Idade média do comprador: 32 anos. Primeiro imóvel. Financiado. Apartamento. De preferência do lado do metrô. Em geral de dois dormitórios. Um dormitório é o mais caro por metro quadrado, porque o valor absoluto não é tão grande, já que o tamanho é pequeno. Construtoras são "espertas". Construtoras fazem aquilo que as pessoas podem comprar, afinal não querem ficar com imóveis encalhados, os quais poderão dar prejuízo. Ninguém quer comprar casas velhas, devido aos problemas inerentes a essa escolha. Eu mesmo fui morar em uma casa totalmente reformada, praticamente nova. Esse é o mercado. Esses são os players: família menores, imóveis menores, novos, financiados em 30 ou 35 anos.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Advogados, dentistas, médicos, engenheiros, etc

Hoje em dia temos cada vez mais profissionais de nível superior. Todas as profissões de nível superior tiveram um aumento significativo de abertura de escolas. A consequência é que o nível dos formandos caiu muito, de forma que nem 50% dos que se forma estão aptos a exercer a profissão. Advogados são muitos. Médicos generalistas também. Dentistas nós somos os líderes mundiais. Engenheiros não temos muitos, por dificuldades históricas e deficiências no ensino da matemática, física e química. Engenheiros também não trabalham diretamente com o público, de forma que a pressão sobre eles pela sociedade é menor, embora em termos legais seja muito rígida, com o agravante de que se trata de uma profissão técnica, onde todas as variáveis são em teoria previsíveis, passíveis de serem medidas e aferidas e portanto passíveis de serem levadas em juízo. O que existe hoje em dia é o destaque que alguns desses profissionais irão conseguir entre os seus pares e não como antigamente, quando bastaria ser "formado" para ter sucesso. Para o jovem a responsabilidade aumenta muito, pois a perda de tempo na profissão errada está mais cara do que nunca. Como muitos dos formados são incompetentes muitos serão processados na justiça comum e também serão alvo de processos administrativos em seus órgãos de classe. Essa é a realidade. Os outros profissionais, que não são tão demandados pela sociedade, tentarão obter um emprego público ou então poderão dedicar-se ao comércio, empreendendo. Também sempre terão a opção de dedicar-se ao magistério. Vivemos um momento em que bons empregos e grandes oportunidades estão cada vez mais difíceis. Para as mulheres existe sempre a opção de um bom casamento. Para os homens a luta para ganhar dinheiro é cada vez mais acirrada. A prova disso são o grande número de filhos homens que assumem os negócios dos pais ou suas carteiras de clientes. Isso é possível porque hoje os filhos são poucos, em geral um ou dois. Assim sendo é sempre possível casar bem as filhas e dar emprego para o filho, resolvendo o problema. Para quem é filho único a herança pode bastar para viver. 

Um advogado para cada 256 pessoas.

Temos um advogado para cada 256 pessoas aqui no Brasil. Não sei se o cálculo é bem feito. O que eu sei é que muito poucos passam no exame da ordem, que é a exigência legal para o exercício da profissão. Toda família com alguma importância econômica precisa de um advogado, mais cedo ou mais tarde. O Brasil é o pais das leis e onde o passado nunca morre. Decisões podem demorar dezenas de anos para serem cumpridas, principalmente em casos em que o governo é derrotado. O governo tem de recorrer até a última instância por força da lei e depois de perdido o processo fica na fila dos precatórios. Vemos todas as vezes pessoas oportunistas levarem vantagens contra quem possui uma situação econômica melhor. Juízes são ideológicos da mesma forma que quem faz a lei também é. Ao advogado compete vender seu peixe e ganhar dinheiro. Eu me lembro do Plano Collor, quando foi dado um calote da dívida interna brasileira. Um amigo que teve o dinheiro bloqueado entrou na justiça e ganhou o direito de ter o dinheiro liberado. Naquela época, 1990, eu era um tolo que acreditava no governo e nas suas boas ações, fruto provavelmente da influência recebida do meu pai. Mesmo sendo ingênuo eu demandei em direito, para conseguir a correção do meu FGTS, que nem era muito mas eu fiquei indignado. Doze anos depois o governo corrigiu e pagou essa diferença, com um deságio. As diferenças das poupanças foram sendo corrigidas por ações individuais, porque o governo não entrou nessa disputa. Havia quem tinha financiamentos e que está na justiça até hoje esperando uma decisão favorável. Grandes números podem sempre justificar uma ação, no caso financiamentos imobiliários e investimentos. 

Vendas e Marketing

Vendas pode ser um departamento passivo, ou seja, atende a quem vem até ele comprar. Vender mesmo é convencer quem não tinha intenção em comprar algo a fazê-lo. Um bom vendedor tem de ter argumentos convincentes, ou seja, tem de ter um bom produto, que possa fazer frente a concorrência, senão ele não irá vender nada. Outra função de vendas é agir ativamente, ou seja, tentar vender (ou empurrar para o mercado) aquilo que estiver "encalhado". A ação ativa de vendas é necessária muitas vezes para manter o nível de vendas mensal. Aqui entram as "promoções". Alguns setores precisam mais dos esforços de vendas que outros, quer ser por barreiras culturais ou outras. Um termômetro são as ligações e malas diretas que eu recebo. Um ex cliente fica registrado para sempre nos cadastros de um fornecedor hoje em dia e custa muito mais barato tentar trazer um ex cliente de volta do que conquistar um novo. Já Marketing seria um nível acima de vendas: o profissional de marketing tem por missão descobrir o que o cliente quer e quanto está disposto a pagar por isso, passando essas informações para o desenvolvimento do produto e depois para a produção. Do marketing vem as tendências e as novidades. A moda por exemplo é o paraíso do marketing, já que a moda precisa ser "renovada" todos os anos. A justificativa para renovar todos os anos são as estações do ano, que obrigam a mudar o visual de todos . . .

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Vestuário, alimentação e despesas pessoais

Essas são as áreas onde o governo menos atua ou fornece ajuda para os miseráveis. Na habitação a participação hoje é grande mas já foi nula durante décadas. Na educação e na saúde o governo domina, bem como no transporte. Educação e saúde de qualidade custam caro. Transporte particular também. Para quem quer empreender o setor de vestuário sempre foi uma referencia, devido a sua pouca necessidade de investimento. O de alimentação é de longe o que mais atrai empreendedores. Tudo seguindo a lógica do mercado regulado pela atuação governamental. O investimento para vender carros é bem maior. Para construir prédios também . . .

A hierarquia no capitalismo

A hierarquia no capitalismo é simples: você vale pelo que você tem e pelo que desfruta e usufrui com sua renda. Não importa se você é o gênio da lâmpada, bom sujeito, honesto, sábio, etc. Caso você não ganhe muito dinheiro você será um bosta qualquer e não será levado a sério nem servirá como exemplo para os mais jovens. Na minha opinião são as próprias mulheres que estão na base do capitalismo, já que elas são naturalmente atraídas pelo capital dos seus pretendentes. Nessa busca pelo dinheiro muitos esquecem da ética e não pensam duas vezes em agir de forma ilícita para se locupletar-se. Os maus exemplos são muitos e  muitos deles são vitoriosos. Não entrar nesse jogo tem um custo que pode ser muito alto. Pessoas que não gostam do capitalismo selvagem e de suas implicações devem procurar um tranquilo emprego público aqui no Brasil e se refugiar sob as asas do governo. Os pobres no capitalismo são sempre execrados e vítimas de preconceito. Essa é a ordem social, que torna alguns semi-deuses pelo dinheiro que conseguem ganhar e a imensa maioria um bando de infelizes frustados por não conseguirem comprar os itens de status que a publicidade lhes impõe.

Homens gostam de hierarquia

Segundo o site hiper ciência os homens gostam de pertencer a uma hierarquia, como subordinados ou como chefes. Eu sempre abominei hierarquias rígidas porque o chefe pode saber menos que o subordinado hoje em dia. Chefes tomam decisões errôneas todos os dias, muitas vezes olhando apenas o curto prazo. Quando olhamos o longo prazo podemos ter mais flexibilidade para enfrentar crises de curto prazo. Por isso é preciso lidar com o dia a dia e planejar o futuro, tomando ações que previnam ou minimizem as crises que sempre virão. Muitos gostam da hierarquia porque quando as coisas dão erradas tem sempre alguém em colocar a culpa, no caso o chefe. Hierarquia rígida significa ignorar as exceções e as exceções poderão te fazer sofrer. Tratar cada caso como único é para muito poucos, porque necessita de muita energia. Tratamento personalizado pode custar muito caro . . .

Precisa gostar muito . . .

Olhando para trás e vendo como estamos hoje em dia, chego a conclusão que você precisa gostar muito da sua profissão quando a sociedade não estiver favorecendo-a. As barreiras a vencer poderão se tornar intransponíveis e nessa situação sucumbir e ficar deprimido pode ser uma consequência. Por outro lado, escolher uma profissão que está sendo favorecida pela sociedade poderá ajudar até aqueles que não são tão bons profissionais a terem sucesso e progredirem. É exatamente o que acontece com o emprego: quando você pode escolher emprego é natural que sendo inteligente você faça a melhor escolha para você. Quando não existem muitos empregos, você pode ter de precisar enfiar a viola no saco e aceitar o que existe, sofrendo muitas vezes privações de todo tipo. Conciliar o que se gosta, com aquilo que se faz bem e com aquilo que tem demanda social é fundamental para ser bem sucedido. Uma falha em qualquer uma dos ingredientes poderá te levar ao fracasso . . .

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Infalível como o Papa e justa como o Juiz do Supremo

É exatamente assim que certas pessoas de idade se acham. É incrível como a paranoia costuma atuar na cabeça dos velhos. A desconfiança, a dúvida e depois a "certeza". É difícil lidar com pessoas de idade. Mesmo pessoas que foram generosas durante sua vida podem se tornar uma saco com a idade. Em geral as pessoas pioram e não melhoram com idade, infelizmente.

Sair do Papel

Tudo que é grande, custoso ou complexo vai primeiro para o papel. O papel tudo aceita e é assim que são feitos projetos e mais projetos,de todo tipo. Arquitetos urbanistas por exemplo são os reis do papel, guando fazem grandes projetos para o poder público. Designers também adoram fazer desenhos futuristas. O interessante é que muitos apenas projetam: cabe a alguém mais fazer a ideia sair do papel e virar realidade. Vejo pessoas pedirem orçamentos de coisas que nunca realizarão. Projetos podem ser como sonhos ou como desejos. O primeiro passo para ver se um projeto é viável ou não é uma pesquisa de preços e depois um orçamento. Existem muitas fases no entanto. A prova de que fazer projetos é como ter ideias é que existem muito mais pessoas que tem ideias boas do que pessoas que realizam essas ideias e por isso mesmo é muito comum um realizador roubar a grande ideia de outra pessoa. Um visionário, um empreendedor é muitas vezes um idealista: ele acredita naquilo que ainda não existe e projeta o futuro. Muitas vezes poderá ser um tolo outras vezes poderá ter sucesso e tornar-se milionário . . . 

O Departamento de Informática em 1987

Trabalhei no Departamento de Informática de uma grande empresa, provavelmente a mais avançada em sua época, em 1987. O que se chamava "informática" virou "tecnologia da informação". Passados 25 anos muita coisa mudou nessa área mas o mainframe sobreviveu. E com o mainframe existiam algumas subdivisões onde eram alocados determinados empregados, a grande maioria muito bem remunerada. A maioria das empresas são constituídas de departamentos que se parecem mais com feudos. A área de informática na qual trabalhei tinha quatro subdivisões: analistas de sistemas, suporte técnico, teleprocessamento e produção. Os analistas eram muitos, divididos entre São Paulo e São José dos Campos. O suporte técnico ficava em São Paulo, junto ao grande computador central. O teleprocessamento era sediado em São Paulo mas tinha um empregado em SJC. E a produção era centralizada em SP. Enquanto os analistas, o teleprocessamento e a produção prestavam serviços para os demais departamentos da empresa, o suporte técnico prestava serviços para o próprio departamento de informática. Essa é uma das características de todo processo complexo e que está comprometido com qualidade: é a metalinguagem das coisas. Na Justiça temos a Justiça da Justiça que é a corregedoria. A corregedoria é quem exerce essa função em qualquer organização. O suporte técnico era tão importante, sob vários aspectos, que tinha um gerente e apenas 4 empregados. A Auditoria era igual: 4 empregados e um Gerente. O investimento em departamentos tão pequenos mostra a importância estratégica deles . . .

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Direitos e deveres

Ao longo da história os direitos e os deveres foram mudando com o tempo. Houve época que os pais tinham todos direitos e os filhos todos os deveres. Como costuma acontecer em situações assim o movimento é pendular: hoje os filhos tem todos os direitos e os pais não tem direito nenhum, somente deveres. Também foi assim com os direitos e deveres das mulheres no casamento: houve época que as mulheres eram consideradas incapazes como os índios. Hoje as mulheres tem mais direitos que os homens e muitas usam isso a seu favor de forma desonesta e pútrida. Assim também aconteceu com outros ramos do direito, como o direito do trabalho. Hoje bons patrões tem mais chance de evitar perda de recursos por conta de empregados desonestos e oportunistas. A tecnologia que é basicamente o avanço da micro eletrônica permitiu uma revolução, já que sempre coube a eletrônica medir a tudo e a todos. Os crimes secretos estão ficando cada vez mais escassos por conta disso. Hoje em dia os direitos são muitos e o acesso a justiça muito facilitado. No entanto, muitos erros persistem. Na justiça criminal isso é notório. A essência de todo esse processo é que é necessário muito mais diálogo e transparência. O celular, as câmeras fotográficas, a possibilidade de filmar tudo que acontece facilitaram esses procedimentos. Hoje em dia é questão de tempo para que pequenos delitos sejam punidos. Somente os grandes criminosos continuarão impunes por longos períodos. 

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Por que as mulheres preferem os cafajestes

Uma pesquisa mostrou que as mulheres quando estão ovulando tendem a achar os cafajestes atraentes e fazem uma confusão na cabeça achando que podem fazer dele um bom marido e bom pai. A seleção natural fez as mulheres serem assim, digamos, mais animais. Os homens que não são cafajestes e que estariam dispostos a serem bons pais e maridos são preteridos pelos cafajestes e ficam muito tristes de ver que a realidade é essa. Já as mulheres que não estão envolvidas com cafajestes são as primeiras a querer avisar as amigas da fria em que estão entrando. Simples assim: é a biologia imbecil !!!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Contratos

Tudo o que envolve alguma coisa importante, de valor ou então precisa durar no tempo será regulado por um contrato e por alguma lei. Existem leis para praticamente tudo aqui no Brasil e também existem contratos para tudo. Fazendo uma revisão nos meus papeis encontrei um contrato da companhia de luz e força e um contrato da companhia de água e esgotos. Deveria haver também um contrato com a companhia de telefonia mas esse eu ainda não recebi. Compra e venda de bens como imóveis e carros podem ser regidos por contratos, principalmente quando existe a intermediação financeira de um banco ou financeira. Nesses casos é necessária estabelecer de forma clara os direitos e os deveres de cada parte envolvida na transação. Não são apenas as transações entre pessoas e bens que são regidas por contratos mas também as relações entre pessoas, como no caso dos contratos de trabalho e no casamento. A vida em sociedade foi possível pela elaboração das leis e pelos contratos. Os seguros são outra área altamente regulamentada bem como os cartões de crédito ou outros tipos de crédito sem garantias reais. Os créditos com garantias reais também são feitos com contratos de hipoteca ou alienação. A sociedade tem seus contratos cuja origem é a constituição de um país. Vivemos em um país em que ninguém lê os contratos apenas os assina. Quem faz o contrato costuma fazê-lo com clausulas a seu favor e a maioria das relações contratuais não são efetuadas entre partes com poderes iguais. Compras a vista são bem mais simples. Serviços são bem mais complicados, razão que leva muitas pessoas a contratarem esses serviços com pessoas jurídicas, que por serem teoricamente mais organizadas e passivas de serem responsabilizadas e cobradas judicialmente costumam prezar mais pelos seus serviços. Produtos podemos comprar com base nos líderes de mercado o que em geral é suficiente para garantir os resultados esperados. Basta ter conhecimento sobre quem é quem no mercado. Outra providência é não precisar contratar serviços de ninguém ou somente de prestadores top e aqui incluo bancos e seguradoras. As seguradoras nos permitem desfrutar de serviços mais caros aos quais não teríamos acesso de forma individual. Este é o modo de sobreviver e adaptar-se aqui no Brasil. 

Decisões dos juízes e regulamentação

Uma pesquisa jurídica séria mostrou que a decisão dos juízes segue a legislação na maior parte das vezes. Sendo assim, nas discussões sobre áreas do direito que são altamente regulamentadas o juiz desconsidera o contratado entre as partes e segue o que foi regulamentado. É assim no direito previdenciário, trabalhista, consumidor e ambiental. No caso do direito do consumidor e do trabalhista temos o direito do indivíduo sendo privilegiado pelo juiz e no caso do direito previdenciário e ambiental o interesse coletivo é aquele que o juiz preserva. Nas áreas onde não existe grande regulamentação o juiz leva mais em consideração o que foi ajustado pelas partes. Uma área que tem menos regulamentação é a concessão de crédito. Talvez por isso é que os contratos de concessão de crédito sejam tão longos e detalhistas.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Emprego

A empresa somente contrata alguém caso ela tenha a consciência de que precisa contratar essa pessoa. Aqui temos a influência da cultura: Aquilo que é palpável é muito mais fácil de ser percebido pelo empresário e portanto existirão muito mais empregos desses tipos. O governo tem um papel muito grande aqui no Brasil e nele temos algumas profissões mais sofisticadas e bem remuneradas. Nas grandes empresas onde existe sofisticação, grandes riscos e muito dinheiro também existem profissionais mais sofisticados, quando não para executar diretamente os serviços, com suficiente expertise para contratar e fiscalizar a execução do trabalho a ser feito por terceiros.

Lutar contra 80% ?

Notícias recentes mostram que o voto de Pareto continua valendo e muito: 80 % dos consumidores faz negócios de determinada maneira Para quem é empresário essa informação é vital: o empreendedor quer apenas ganhar seu dinheiro. Não está interessado em ensinar o seu consumidor a ser uma pessoa melhor ou um consumidor mais consciente. Aqui no Brasil o empreendedor irá dizer que isso não é problema dele e que esse problema é do governo e da sociedade. Ir contra a maré pode render algum lucro porque as exceções precisam se esforçar mais para serem aceitas. No entanto, como o lucro é proporcional ao risco, as exceções podem ser perigosas. Muito perigosas, principalmente em transações de compra. O risco é sempre do comprador. E quanto maior o valor da compra maior o risco, já que o prejuízo em caso de problemas pode ser irreversível. Como não compramos empresas, o maior risco possível é na compra de imóveis. Nas compras a prazo quem concede o crédito é que se preocupa com a segurança e lissura da transação. E como 83% das pessoas físicas compram a prazo, elas não se preocupam muito com os detalhes da transação. Quem compra a vista são em geral grandes empresas e uns poucos poupadores endinheirados. São esses poucos que precisam ser muito safos . . . 

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Quem é burro é burro demais para perceber que é burro

Descobriram porque existem tantos idiotas no mundo !!! Quem é burro é burro demais para perceber que é burro e assim sendo continua fazendo suas burrices eternamente !!!. Outra coisa que descobriram é que:
Na mesma linha, as pessoas que não são talentosas em uma determinada área tendem a não reconhecer os talentos e boas ideias dos outros, de colegas de trabalho a políticos. 
É por isso que a maioria das pessoas somente é reconhecida por seus iguais !!! Alguém muito estúpido em medicina não saberá dar valor e reconhecer um excelente médico ou pagar por mais por um convênio superior !!!
Vale o mesmo para investimento na escola dos filhos, para investimentos em geral, para todas as profissões, incluindo as de advogados e engenheiros.
Para reconhecer o talento dos outros como eu faço você precisa ser muito inteligente, tão inteligente a ponto de valorizar o trabalho e o talento do outro. Ou seja, você precisa ter critérios de avaliação elevados, high standarts como se fala em inglês. Imagino que essas regras valem para produtos que as pessoas compram também: só vai valorizar um carro e pagar mais caro por ele quem conhece. Vale o mesmo para qualidade de vida e tudo o resto !!!!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Da informação para o conhecimento e para a sabedoria

Informação pode não ser muita coisa se você não a utilizar para nada. Conhecimento é informação útil. Sabedoria é conhecimento posto em prática. Existe muita informação ainda mais na internet. Já conhecimento é algo mais raro e sabedoria então é raríssimo . . .

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Os homens apenas sabem se dedicar ao trabalho

Essa é a regra detectada pelo Kazuo da FGV. A grande maioria dos homens apenas sabe se dedicar ao trabalho durante sua vida produtiva e depois de aposentado continua a trabalhar com aquilo que aprendeu a vida inteira. Em outras palavras, o homem comum apenas sabe os misteres da sua profissão. E acreditando nisso procura profissionais que ele imagina que sejam como ele para resolver seus problemas. Pessoas "especializadas", que sendo bem "pagas" resolverão a contento todos os problemas. É assim que os homens não sabem nada de direito, de educação, de comunicação, de saúde, de negócios, de relacionamentos, de psiquiatria, de sentimentos. É o "trabalhador" . . .modelo da nossa sociedade.