Fomos influenciados pela nossa família de origem, pelo que ouvimos falar e ver, pela ideologia que nos passam e pelas falsas crenças. Durante milênios mulheres priorizaram ter filhos e pouco se importavam quando os tinham e toda a sociedade se estruturou para suportá-las na nobre missão de parir. A velhice estava assegurada a quem tivesse filhos inclusive pela lei. Ai veio a pilula e a previdência social e passamos para um patamar menor de filhos: de 6 por mulher para 2. Mas as mulheres continuam querendo ter filhos. O capitalismo incentiva porque existe toda uma estrutura de negócios por trás dos filhos, já que eles podem ser a maior despesa na vida de uma pessoa. Algumas mulheres no entanto, verdadeiras mutantes, estão preferindo ter dinheiro ao invés de filhos. Essas mulheres escolhem parceiros que também não querem ter filhos e vivem muito bem com eles, como eternas namoradas. Eles se arrependerão um dia ? depende da sua capacidade de ter amigos, sobrinhos ou sobrinhas honestos. Na verdade, terão de encontrar aqueles 2% de pessoas Ágapes e dentre elas alguma que for competente e tenha tempo e disposição para cuidar delas ou então fazer um negócio, deixando em testamento os bens para quem cuidar dela. Algo mais realista, fundamentado na reciprocidade: você me ajuda que eu te deixo meus bens. Um negócio mas bem feito. Na prática deveríamos tentar as duas coisas: jogar na sorte tem um filho ou dois se fosse possível e juntando dinheiro para uma aposentadoria tranquila. Na dúvida juntar o dinheiro, porque é mais seguro para quem for inteligente o suficiente para escolher seu benfeitor.
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4 comentários:
O Tio Celso não escolheu a hipótese de ter filhos e também escolheu mal para quem deixar seu dinheiro. O pior dos mundos: fracassou em ambas as possibilidades.
No meu caso filho foi um fracasso até agora. Estou investindo na segunda hipótese, que é escolher alguém competente para gerir o dinheiro na minha incapacidade.
Meus pais tiveram sucesso em ambas as frentes. Posso dizer que foram felizes.
A escolha pelo filho pode ser um decisão de curto prazo, sem se medir as consequências no longo prazo. Um amigo me disse que se pensar bem ninguém casa ou tem filho !!!
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