Tudo que é oficial é controlado. Mas só é oficial aquilo que é importante. Tudo que é insignificante não é oficial nem é controlado. Assim são com as finanças pessoais. Assim são com os relacionamentos. Assim são com os estudos informais. Assim são com os camelos. Tudo que é importante é registrado de alguma forma, com a finalidade de durar no tempo e implicar em responsabilidades de todo tipo. Com os registros de casamento é a mesma coisa. Pessoas que tem alguma importância social, econômica, política, etc regularizam sua condição nos cartórios. E desses registros em cartório emerge uma figura para os segundos casamentos: homens em média 9 anos mais velhos que suas mulheres. Muitos desses casamentos geram filhos, de forma que esses homens tem filhos muitas vezes na idade em que teriam netos. É claro que são homens poderosos em vários sentidos, para atraírem mulheres desejosas de terem filhos com eles. Em termos evolutivos parece um bom negócio para essas mulheres. Pessoas não tão poderosas também se casam (ou se juntam) novamente mas com mulheres que já tem filhos ou então que aceitam não ter mais filhos. Os poderosos se casam com solteiras que querem ter filhos, sendo portanto suficientemente fortes para sustentar novos filhos e ainda servir para a mulher em termos financeiros após a sua morte (devemos lembrar que mulheres são fundamentalmente pragmáticas). As que se casam e já possuem filhos fazem um pacto simples:: o homem ajuda com dinheiro e elas com casa, comida e roupa lavada para eles. Já que as que se casam solteiras e não tem filhos aproveitam o potencial presente e futuro do marido em termos financeiros, para se sentirem protegidas na velhice. Imagino que esses casamentos sejam com mulheres com menor diferença de idade, em relações menos assimétricas.
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Um comentário:
Esta semana ficamos sabendo de um caso destes que foi profetizado anos atrás: um certo marido pobre deixou sua mulher insuportável por outra casada e com filhos. Tudo como esperado !!!
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