Notei um padrão entre os meus amigos e suas familias: somos todos frutos de uniões entre pessoas que nasceram e viveram no interior do estado de São Paulo e pessoas da Capital. Outra caracteristica padrão é que somos todos descendentes de imigrantes. Esse padrão tem logicamente uma razão de ser: era interessante para os participantes. Tanto pode ser uma mulher do interior com homem da capital quanto mulher da capital com homem do interior. Outra caracteristica é a localização física das familias: Meus amigos são da região sudeste de São Paulo, do Ipiranga, Mooca, Vila Prudente. Essa caracteristica tem a ver com o poder aquisitivo das familias formadas: o bairro em que se mora em São Paulo diz muito do seu status social e é um fator homogenizador. Outri fator interessante é o numero de filhos dessas familias: em um caso eram 4. Em outro 3. E em dois casos eram em 2. Nota-se portanto que já estavamos em transição. Quando avaliamos estudo, quase todos cursaram ensino superior sendo que alguns em universidades publicas e em cursos de elite e outros em universidades privadas mas de algum renome. Nota-se tambem que os unicos que cursaram a Universidade de São Paulo foram da minha familia, com exceção de uma pessoa da familia de 4 componentes. Notamos tambem que as unicas familias que não formaram integralmente seus filhos no ensino superior foram as de maior numero de filhos. As tendencias são claras. Na geração seguinte nem todos deixaram descendentes, alguns deixaram apenas um, a maiora deixou dois, um deixou três e um deixou quatro. Esse universo basta para fazermos uma análise sociológica, um "quem é quem" nas familias de classe média e média alta oriundas do Jardim da Saúde nas décadas de 60, 70 e 80.
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