Como sabemos, viver de arte é complicado, uma vez que até Van Gogh morreu na miséria, sem nunca ter vendido um quadro. Assim, exceptuando as artes populares, onde muitos compram os produtos culturais que o artista produz, temos que os mecenas serão sempre os muito ricos ou o governo. Campbell nos diz que podemos identificar o poder dominante pela maior/mais alta edificação existente. Assim já tivemos o predominio dos palacios e da igreja. Hoje temos as grandes corporações como dominantes. Algumas delas tem fundações e essas fundações as vezes tem coleções de arte. Antes os empresários formavam museus com recursos proprios. Muitas vezes fazem doações para o poder publico, que se encarrega de eternizar o legado do artista. Alguns são colecionadores de arte que compartilham com o publico seus tesouros. Outros são os herdeiros que doam a casa e o acervo do artista para formar o "museu". Aqui no Brasil temos até obras de arte que pertenceram a um banqueiro que faliu fraudulentamente e que provavelmente se tornarão um museu. Assim é a arte: quando popular e aliada ao consumo de massa pode fazer do artista um milionario famoso. Quando não é popular somente sobrevive com a ajuda do estado ou de algum mecenas . . .
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