Tenho muito contato com a classe C, pois eles nos prestam serviços e até são nossos inquilinos. Conheço portanto como eles vivem e o que vejo é lamentável: eles tem um numero muito maior de filhos do que podem efetivamente educar com eficiência. Além disso, como a formação que dão aos filhos é a péssima escola publica de periferia, é comum que netos, genros e noras acumulem-se na casa de seus pais. Essa gente em geral utiliza-se de tudo que é público: transporte, saúde, remédios, escolas, aposentadoria e eles são muitos, o que onera as despesas publicas e faz com que a qualidade caia. Não é possivel ter-se escolas de altissimo nivel, hospitais de primeira linha, transporte maravilhoso para toda essa gente, que produz pouco, recebe pouco da iniciativa privada e custaria muito caro aos cofres publicos. Eles estão sempre a espreita de uma oportunidade de se beneficiarem de algum programa publico, como bolsa isso e aquilo, prouni e tudo mais que o governo invente. Eles estão acostumados com isso e eu diria que são até viciados. As mulheres rapidadamente procuram um homem que as sustentem. Ajuntam-se quantas vezes forem necessarias para atingir seus objetivos e com cada novo parceiro tem obrigatoriamente um filho pelo menos, quando não dois ou três. Algumas até trabalham mas percebe-se que a preocupação principal é sempre do marido em sustentar a casa. No caso daqueles que alugam casas em geral não possuem renda suficiente para ter um carro ou moto. Educação, instrução e outros predicados são um luxo que essa gente não possui. O bairro em que moram reflete essa realidade, pois como pagam baixos alugueres tambem não podem exigir ótimas instalações. Muito diferente do interior onde pessoas com rendimento de classe C podem viver no centro, pagando baixos alugueres e tendo muito mais dignidade.
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