Meu primeiro contato mais intenso com a depressão ocorreu, de forma dramática (drama=ação) quando eu tinha 20 anos, ou seja, 23 anos atrás. Naquela ocasião, nem eu, nem nenhum dos meus familiares, sabia o que estava acontecendo. Imagino que, em 1984, essa doença não fosse tão comum, e que, muitos casos não eram diagnosticados. As mudanças, em particular as que não controlamos, são as principais causas da depressão. Uma decepção amorosa, uma mudança nas condições de trabalho (quando as empresas começam a cortar custos e demitir pessoas, por exemplo), a perda de um bom emprego, a perda de uma pessoa da família, uma doença grave. Como podemos observar, dificilmente alguém vai escapar de ter depressão pelo menos algumas vezes na vida. É claro que cada um pode reagir de forma diferente ao que acontece com ele e em volta de si. Existem pessoas que não estão nem aí para o que acontece com os outros e outras que são influenciáveis, que são solidárias, empáticas e que sofrem com a desgraça alheia. Um dos agravantes da depressão é que quem tem um episódio depressivo tem maiores chances de ter outros no futuro. Os médicos estão atentos e receitam anti-depressivos com muita facilidade. Eles acreditam que é melhor pecar por excesso do que por falta.
segunda-feira, 28 de abril de 2008
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Um comentário:
Sou muito sensível as pessoas e ao ambiente. Quando começo a ficar deprimido tento combater comendo alimentos calóricos, que melhoram os neurotransmissores. Também busco a companhia dos amigos, o que fornece ocitocina. O problema é que os fatores que deprimem estão fora do meu controle e estão ligados as pessoas próximas: elas muitas vezes me deprimem e nem percebem o mal que fazem aos outros.
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