terça-feira, 15 de abril de 2008

A Primeira Impressão é a que conta e a que fica

Aprendi a muito tempo atrás que a origem da maioria dos problemas que temos decorre de "falhas na comunicação". Ou seja, "ruído". Também aprendi que comunicação não é o que você fala mas o que o outro entende. Por isso não adianta falar difícil se seu interlocutor tem nível de instrução baixo. Ele simplesmente não vai entender nada. Outro bordão é o título deste artigo. O nosso comportamento num único momento pode comprometer a nossa imagem pelo resto da vida. Tenho exemplo de pessoas que interagem com alguém num momento e julgam a pessoa por esse único contato. Acho isso um erro abominável, pois todos sabemos que temos dias bons e dias maus e que justo naquele único contato podemos estar com dor de dente, doentes ou de mal com a vida. E seremos julgados e condenados como mal humorados, de poucos amigos e por ai vai. O julgamento também acontece com nossas roupas e como nos apresentamos (veja artigo anterior sobre como identificar uma situação rapidamente). Eu tive um amigo negro no ginásio que se vestia muito melhor que nós brancos. Ele conhecia esse príncipio de convivência social muito antes de mim. Por outro lado quando passei a trabalhar de terno, o atendimento que me davam nas lojas mudou da água para o vinho, pelo mesmo motivo. O mais recente episódio aconteceu no banco, onde vou com a minha mãe. Alguns gerentes consideravam a minha mãe como pessoa "mais importante do grupo". Outros consideravam a minha pessoa. E um terceiro gerente considerava os dois. O que mais nos agradou e que teve melhor resultado tanto para o banco quando para nós clientes foi o que acertadamente considerava "os dois importantes". Isso me lembra as empresas para as quais trabalhei, onde, numa, havia a "política de portas abertas", a qual, em teoria, permitia a qualquer um perguntar aos dirigentes o que quisesse. E em outra, onde os diregentes eram considerados os "todo poderosos". Não preciso dizer que a comunicação na primeira era muito mais efetiva e livre. Um porém deve ser dito: o negócio de cada empresa tem suas particularidades e é justo que isso gere um cultura própria que pode ou não se tornar anacronica e obsoleta.

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