O termo proletário era originalmente referente aquele que tem somente a "prole", ou seja, seus filhos, para oferecer ao mercado de trabalho. Já capitalista era o detentor do capital e dos meios de produção, ou seja, das máquinas e insumos, propriedade. Capitalista também é aquele que recebe remuneração vinda do capital , ou seja, juros e aluguéis. A parte dessas duas classes claramente delimitadas, existe também a "classe média", essa composta de funcionários públicos mais graduados e pequenos comerciantes, também conhecidos como pequenos burgueses, em oposição aos grandes burgueses, que seriam os "capitalistas" de fato. Burguês era o habitante do burgo, que era o embrião das cidades modernas e que vivia basicamente do comércio e/ou prestação de serviços. Os proletários eram originalmente os operários das fábricas e os camponeses destituídos de terras, que vendiam sua força de trabalho para os capitalistas. Essa é origem das disputas entre capital e trabalho, a qual varia conforme a sociedade e seu grau de evolução. Como exemplos distintos de resolução desse conflito temos a sociedade americana por exemplo, onde a remuneração do trabalho é muito alta e a do capital (juros) é relativamente baixa. Ou então a politica da social democracia, aplicada nos países nórdicos, onde os impostos são elevados mas o bem estar da população é garantido pelo governo. Temos também o caso brasileiro, onde a remuneração do capital é elevada com relação a remuneração do trabalho.
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