Uma coisa que acho interessante e que a maioria dos leigos não sabem, é como são tomadas decisões no âmbito da justiça. Em teoria um juiz decide com base nos autos, na lei e na sua consciência. Na prática eles já decidem antes mesmo de ler os autos, com base em casos iguais julgados anteriormente e de acordo com o que não é "atípico". Para dar mais "caráter" a sua decisão, ele pode "escolher" algumas peças do processo (laudos, depoimentos, citações, petições,etc) que justifiquem seu parecer. E por incrível que possa parecer esse é o "melhor" e mais civilizado meio de resolver-se disputas e conflitos. Infelizmente nossa experiência com o judiciário não tem sido das melhores e onde o judiciário é ineficiente não se faz justiça.
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Um comentário:
O juiz vai lendo as peças do processo e vai acreditando ou não no que está escrito, qualificando ou não os argumentos segundo sua experiência e seu pensamento. Em casos onde existe disputa ele pode pronunciar a sentença de cara ou então induzir as partes a chegarem a um acordo. O acordo é mais conveniente para o juiz, já que ele garante que ninguém irá recorrer. Ele faz poucas perguntas apenas para comprovar a convicção que ele acha que já tem. Tudo que ele fala mostra o que ele pensa e pode servir de dica para a sentença que ela dará se provocado. Juiz não dá explicação: ele se manifesta por escrito nas decisões interlocutórias e nas sentenças. Apenas isso. É um funcionário público concursado, portanto imune a qualquer pressão de uma pessoa comum.
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