Era de 20% de alunos no segundo grau diurno e 80% no segundo grau noturno. E é claro que o segundo grau noturno era mais fraco, com menor duração, com professores mais cansados e despreparados. Com esse perfil alguns poucos alunos do diurno em colégio público conseguiam fazer cursinho a tarde e assim entraram na Universidade Pública Gratuita como a USP. Hoje a situação é a inversa porque as leis proíbem o trabalho antes dos 18 anos e a maior parte dos alunos estuda de dia. No noturno sobram aqueles mais velhos que inclusive não trabalham. E essa é a realidade. Em 30 anos tudo mudou. As escolas particulares de renome continuam as mesmas salvo uma ou outra exceção. O que mudou foi o preço que cobram pelas mensalidades. Outra consequência foi a instituição das cotas para ingresso na Universidade Públicas por conta de governos comunistas e socialistas nos últimos 16 anos. E de novo a fórmula para estudar na USP e demais universidades públicas mudou. Com certeza existem mais oportunidades e maior concorrência. Alunos ficam muito mais tempo na escola mas não necessariamente saem mais bem preparados.
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