sexta-feira, 11 de março de 2016

Na justiça do Trabalho

Na Justiça do Trabalho quem pode mais chora menos. É assim que em uma firma pequena o Dono desde que inteligente pode controlar seus empregados que nem um leão e nunca perderá dinheiro com processos trabalhistas. O Dono se cercará de todas as provas admitidas em juízo e nunca fará acordos porque sabe que no final irá ganhar o pleito. Já em grandes empresas empregados desonestos podem se aliar para entrarem com processos uns pelos outros como costuma acontecer aqui no Brasil (formação de quadrilha seria o termo mais adequado). E é muito comum que as pequenas e médias empresa desapareçam antes de o empregado conseguir por a mão no dinheiro que eles muitas vezes não tinha direito ou até podem ter. Eu me lembro da estratégia da Kodak nos tempos em que as multas e correção da justiça eram menores do que a empresa ganhava com aplicações ou com sua atividade: recorrer até a última instância para não incentivar esse tipo de canalha. Depois a lei mudou e a correção da justiça passou a ser maior que as aplicações. Aqui acordos podem ser feitos mesmo sabendo que o empregado é um canalha. A decisão vai ser obviamente personalista. A Justiça do Trabalho sempre irá acreditar no empregado. Caso o empresário não se defenda o empregado enriquecerá ilícita, injusta e imoralmente sempre. 

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