terça-feira, 29 de março de 2016

A República das Primas

Tenho como todos dois lados familiares. Um paterno, de origem português, radicado do na cidade de São Paulo desde os anos 20. Outro materno, radicado no interior do estado de São Paulo desde 1890. Pois bem, o ramo paterno como acontecia naqueles tempos gerou muitos filhos, os quais deram origem a muitos primos e primas. Esse ramo foi muito mais profícuo que o materno. E esse ramo também seguindo o ditado "família grande tem de Conde a ladrão" gerou alguns descendentes ou adotados problemáticos. São em geral mulheres (primas) abandonadas pelos maridos que não pagam pensão, que possuem filhos ou não, pobres e mal tratadas pela vida. Seguem as estatísticas nacionais sobre o assunto pobreza. Existe nesse ramo da família uma casa de muitos herdeiros. Casa essa que muito dificilmente será vendida porque esses herdeiros vão morrendo e as sucessões não terminam nunca e nem se chega a um acordo sobre a venda. Eu sou um libertário Aquariano por excelência e propus a criação da Republica das Primas nessa casa. Por ficar perto dos parentes as Primas sempre poderiam ser amparadas em caso de necessidade e teriam a liberdade e a autonomia de morarem sozinhas, sem a pressão de pagarem aluguel ou condomínio o que é muito significativo na situação delas. Logo de início teremos três primas em condições de ocuparem a casa que possui dois quartos. Uma solução genial Fraternal para um problema de família.  

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