Nesse momento alguém vai tomar. E esse alguém pode ser uma pessoa ignorante, ansiosa e insegura. Nesse momento também muitos irão criticar mas ninguém vai ajudar efetivamente dando sugestões e se comprometendo com a indicação. Eu vi o que aconteceu com minha duas Tias solteironas e com um Tio idem. Vi também o que aconteceu com a mãe de uma amiga e com o pai de outro amigo. Todas foram soluções mais ou menos improvisadas, tomadas por irmãos ou filhos. Em nenhum caso a decisão foi tomada por cônjuge. Por que o cônjuge em geral é uma mulher e mulheres não tem a habilidade ou a capacidade de tomar decisões importantes aqui no Brasil. E tenho filhos ou filhas ignorantes que querem insistir em jogar a responsabilidade pelas escolhas sobre o idoso debilitado, que não está mais em condições de fazer isso. Um idoso é como uma criança: precisa ser conduzido apesar dele achar que não. Olhares vazios são a regra entre eles . . .
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