Ontem vi uma atendente desse programa batendo nas casas pobres de um bairro periférico aqui de São Paulo. O trabalho que presenciei se assemelhava a uma baba que fica vendo se seus filhos pequenos estão fazendo a lição de casa direitinho, ou seja, se estão fazendo o que lhes foi dito que deveriam fazer. Trata-se de uma relação de dependência total onde a mulher, dona de casa e virtual detentora dos conhecimentos sobre saúde da sua própria família é ensinada sobre o que fazer com as intercorrências que aconteceram desde última visita. Ou seja, assume-se que essas pessoas são do quarto mundo intelectual. É essa a realidade da maior parte do nosso povo. Não admira-se que alguém formado na USP que lide diariamente com essa gente se acha um semi-deus . Triste . . .
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