sexta-feira, 20 de novembro de 2015

O esquema de escolha de opção na Politécnica pelo vestibular

Todos sabemos que a demanda por um curso superior varia com o tempo. Isto é, é dinâmica. A Escola Politécnica da USP na década de 80 tinha um problema: todos calouros entravam em "engenharia" e depois de um ano "básico" escolhiam conforme  a média de suas notas a opção entre as diversas existentes. Como tudo tem de ser aperfeiçoado com o tempo idealmente a Escola passou parte da decisão para o vestibular. Ou seja, quem souber o que realmente quer da engenharia e for bom aluno no segundo grau vai levar vantagem. Quem for mais nó cego cairá automaticamente para a segunda ou terceira opção do vestibular e em teoria deverá ficar feliz ou então desistir e prestar vestibular novamente no próximo ano. A Escola transferiu parte do problema para a porta de entrada que é o vestibular. Assim para as áreas menos concorridas passar na primeira fase praticamente garante a vaga. Para as áreas mais concorridas muitos passarão pela primeira fase e somente os melhores conseguirão a primeira opção. Bons alunos concorrendo nessa opção podem ser classificados em segunda, terceira ou quarta opções, sendo assim de alguma forma contemplados. O objetivo da Escola é selecionar os melhores alunos de forma que eles consigam cursar efetivamente o curso superior e cheguem a formatura. Essa é a função social que se espera de uma Escola de elite. 

2 comentários:

Van der Camps disse...

No vestibular de 2016 a Poli somente não desmembrou metalúrgica e materiais e as engenharias da área de eletricidade. Ou seja, assumem que são as áreas mais herméticas para os candidatos. Ou talvez na prática sejam as que tem as piores concorrências de forma a poderem ser selecionados candidatos muito fracos.

Van der Camps disse...

A Escola não está preocupada se você vai ter emprego ou não. Isso é problema da sociedade Brasileira. Sua preocupação é te dar preparo para exercer a profissão com maestria.