sexta-feira, 16 de outubro de 2015

A decisão estratégica de não estudar na USP

Conheci várias pessoas que podendo estudar na USP preferiram estudar na FGV e no Mackenzie. As razões foram basicamente ideológicas. Elas são a prova viva de que nem sempre o saber e o mais inteligente vence no Brasil do passado. O Brasil ainda é o país da "patota" : não existe muita inovação em investimento nisso. A "reputação", a "fama" conta muito na hora da contratação e da promoção. É o famoso "quem indica". É o nós contra eles. Na prática quase tudo é repetitivo. A pesquisa é para quem quer seguir carreira acadêmica aqui no Brasil, para quem quer encontrar novas relações. Trata-se de mais um caso em que a sociedade sufoca a individualidade e a genialidade aqui no Brasil. 

4 comentários:

Van der Camps disse...

Interessante que essa opção é para cursos de humanas. Em engenharia temos desistentes que moram no interior e que passaram em universidades públicas por lá. Já na medicina ninguém desiste exceto um ou outro gato pingado que prefere a UNIFESP por alguma razão muito particular. Podemos ver alguma lógica nessa decisão estratégica.

Van der Camps disse...

Conheço pelo menos uma pessoa que desistiu do curso de Biologia da USP por conta da ideologia esquerdista dos colegas. Conheço outra que fez Psicologia e que reclamou da mesma coisa. São mulheres.

Van der Camps disse...

Desconfio até que grandes empregadores das empresas líderes de tecnologia e automotivas saibam desse viés e recusem muitos candidatos de humanas da USP por conta disso. Engenharia não estaria nessa classe por não se contaminar com humanas da USP. Medicina também não por conta do processo de seleção onde a pessoa percebe a meritocracia já que tem de ter nota 8 para passar. Já em direito na São Francisco a política faz parte do currículo e a radicalização ideológica é inevitável porque cada um deles está defendendo seus interesses.

Van der Camps disse...

Tecnicamente apto ideologicamente vetado.