Quando observamos o mundo tiramos uma fotografia instantânea. Não sabemos nada sobre o passado daquilo que estamos vendo. Assim é fácil tirar conclusões apressadas, muitas vezes inconsistentes. A maior parte das pessoas não passa desse nível. Poucos se preocupam em perguntar sobre a história, as origens que levaram ao que se vê hoje. Poucos estão interessados nos outros e nas suas razões. Saber o passado é rotina na anamnese. Os médicos sábios a fazem com perfeição e os bons pacientes informados se apressam a contar ao médico o que ele esquecer de perguntar. Eu sou um observador arguto. Observo, faço algumas ilações e para ter certeza da veracidade delas faço perguntas. Dessa forma consigo chegar ao amago das questões e se for possível procuro ajudar meu interlocutor. Em geral descubro que tudo tem uma explicação lógica e mais ou menos previsível, ou seja, probabilisticamente esperada. Quando existem exceções elas são fruto ou do acaso ou então de uma atitude personalistica: alguém quis impor sua vontade ao esperado socialmente. No primeiro caso temos alguém alto nascido de pais de baixa estatura, por exemplo. No segundo caso temos alguém nascido em condições sociais de risco que por seu esforço e pela ajuda de um terceiro consegue ascender socialmente de forma significativa.
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