Sempre ouço posições a favor e contra gastar dinheiro com os filhos. Em geral pais de origem pobre, que sofreram uma infância cheia de carências, são contrários a fornecer condições ótimas para seus filhos. Vejo uma miopia nessas pessoas. É mais ou menos assim: eu não tive e não vou te proporcionar tambem. Trata-se de uma visão egoista e tacanha do processo. Por outro lado existem pessoas que proporcionam muito para filhos que não aproveitam e que não reconhecem o valor daquilo que lhes é ofertado. Qual a solução ? Fazer uma avaliação isenta de cada filho. Verificar o retorno do dinheiro investido na educação dele. Aparentemente engenheiros teriam as melhores condições de avaliar esse retorno pois são treinados na busca do custo beneficio otimo. Na prática vejo que essas questões envolvendo filhos são decididas de forma emocional talvez até inconsciente. E olhe que filho nas classes médias e altas é um investimento de centenas de milhares de reias . . .
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Um comentário:
O mais trágico é que as coisas são muitas vezes esquizofrenicas quando analisamos as relações entre pais e filhos: muitas vezes o filho mais problemático é quem recebe mais atenção, dedicação e dinheiro dos pais quando a razão diria para direcionar recursos para os outros. Algo como "não gastar vela boa com defunto ruim". E quando for filho unico a decisão ficaria entre investir a fundo perdido no filho ou juntar dinheiro para uma aposentadoria mais tranquila.
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