Acompanhei dois divorcios de muito perto: de um amigo de infância e o meu. Acontece que meu amigo era casado com separação de bens e eu não. A consequência foi que eu perdi metade do meu patrimonio e nunca mais consegui recuperá-lo. E no mercado matrimonial fiquei desvalorizado, pois as mulheres dão muito valor ao dinheiro que seus "amados" possuem. Já meu amigo alegou que teve uma perda sentimental muito grande, pois amava a esposa, que foi embora com outro, abandonando-o. Acontece que toda essa "dor de chifre" desaparece rapidamente quando se encontra um "novo amor", e, como meu amigo saiu com o bolso cheio, arrumou logo uma nova esposa e ganhou muito mais dinheiro. Resumindo: o homem deve tomar todo cuidado do mundo com relação ao regime de bens do casamento, pois, em caso de divorcio, a perda pode destruir não só o seu patrimonio, como (talvez o pior) excluí-lo de arrumar um novo casamento e uma nova familia, condizente com o seu potencial social. Os bens subtraídos não voltam jamais e é muito mais facil encontrar a "princesa ideal" com apartamento na praia, carro novo esportivo do ano e muito dinheiro para viagens. Então fica o conselho para os homens: avaliem não só o dinheiro atual mas tambem o fluxo de caixa futuro e evitem cair em uma armadilha financeira que pode não ter volta.
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2 comentários:
Estou acompanhando um novo caso desses. O amigo já tem 51 anos e duas filhas em idade escolar, de forma que seu comprometimento com despesas é enorme. Este provavelmente será um desses casos onde o divórcio vai fazer meu amigo ficar solteiro para o resto da vida ou então terá de casar-se novamente com alguém de status social bem mais baixo.
Outro caso parece que já foi decidido pelo caminho do casal sadomasoquista, embora o amigo em questão tenha potencial para se recuperar rapidamente de um divorcio, já que despesas com os filhos não são exatamente a sua maior preocupação.
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