Muito já escrevi sobre a individualidade e a liberdade. Sobre o sentimento de expansão e de cada vez mais agregar conhecimento e experiências novas que me parecem tão caros. Hoje vou falar do contrário. Da necessidade que certas pessoas tem de ficar presas aquilo que lhes é familiar e que aparentemente lhes trás segurança. Comportamento que para mim é de dependência mórbida (uma doença) e que para essas pessoas trata-se de algo natural e desejável. Refiro-me especialmente a filhos que recusam-se a crescer e deixar a casa dos seus pais. Claro que estão excluídos deste artigo os que não podem deixar a casa dos pais por razões econômicas graves e ou por necessitarem de auxiliar os pais idosos e doentes. Quero crer no entanto que essas pessoas sejam a exceção e não a regra. Acho que todo pai deveria ser menos egoista e entender que cria-se o filho para o mundo e não para si. Existem pessoas que dizem que o idealismo é coisa de jovem. E que o tempo a tudo corroi. Recente pesquisa feita pelo data folha da Folha de São Paulo mostrou que nem os jovens brasileiros são idealistas. Pelo meu próprio perfil (veja postagens anteriores) sempre apreciei os idealistas por afinidade intelectual. Acho que ser jovem, rebelde e questionador são opções de vida desejáveis, pelo menos numa fase da vida, pois permite que o novo sobreviva e o novo pode ser criativo. Tem algo de estar a frente do seu tempo, de ser vanguarda. Tem a ver com iniciativa e auto governo. Tem a ver com liberdade que talvez não por acaso rima com responsabilidade. Acho que até na bíblia está escrito: que o homem deverá crescer, desposar sua companheira e deixar a casa de seus pais . . .
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