Essas estruturas podem ser observadas em empresas familiares, que são as mais numerosas no mundo mas não são as maiores empresas, exceto na Ásia. Em uma empresa realmente capitalista, de capital aberto, a competição é de todos contra todos. Em uma empresa familiar um péssimo gestor pode ficar no cargo até levar a empresa a falência, coisa mais rara em uma empresa com gestores profissionais, auditoria, especialistas, etc. Vale o mesmo para um país. Então o Brasil não é uma democracia plena e robusta. Nossas instituições não são tão poderosas a ponto de expurgar rapidamente ameaças a democracia. E assim são as empresas brasileiras e as famílias. Conceitos como ética exigem que as pessoas envolvidas tenham elevado QI. Os Estados Unidos por exemplo também tem problemas mas a eliminação desses problemas se dá de forma muito mais rápida e eficaz. E assim são certas empresas: elas tem problemas mas esses problemas são detectados no início e são eliminados rapidamente. Boas famílias agem da mesma forma. Em uma condição ideal teríamos países, empresas e famílias sábias: nesse caso a prevenção evitaria que os problemas até aparecessem. Melhor do que ser inteligente para resolver os problemas que aparecem é evitar que eles aconteçam.
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