Para quem é pobre a aposta é vantajosa: tem a esperança de ser cuidados pelos filhos, mesmo porque a lei os obriga e gastam uma bagatela com a criação deles. Temos vários exemplos na família. Para os ricos também não existem dúvidas: Olavo Setubal teve 7 filhos e da quantidade selecional a qualidade na figura do Roberto Setubal a quem ele escolheu para administrar os negócios mais importantes. A grande decisão é entre casais de classe média. Para começo de conversa só uns 5% dos casais são felizes e apenas esses deveriam ter filhos. A realidade mostra que talvez 85% tem filhos. Pais de classe média podem com as informações de hoje em dia projetar sua vida econômica financeira como nunca foi possível antes na história da humanidade e em particular deste país complicado. Histórias de sucesso como a dos meus pais são cada vez mais raras hoje em dia. E esses casais de classe média frente as dificuldades de se ter e criar um filho vão adiando o mais que podem a decisão, comprometendo outros aspectos como as condições físicas da mãe. Filho dá muito trabalho, despesa e preocupação e pode não dar o retorno desejado. É basicamente uma grande aposta ter filhos nos dias de hoje. É jogar com o imponderável. Na minha opinião cada caso é um caso e cada casal é único e deve tomar a decisão de forma livre e consciente. O importante é que ninguém mais é obrigado a seguir um modelo imposto por outros. Existem mulheres que nasceram para serem mães e outras que somente irão fazer seus filhos sofrerem. Vale o mesmo para os pais. Não se pode descartar as condições ambientais também e o grau de exigência dos pais.
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