A USP da década de 80 e a beleza física de suas mulheres

Estudei na USP na década de 1980. Naquela época estudar em universidade era algo em transição, pois ainda não haviam muitas universidades. Estudar em um curso de elite na USP era para quem estivesse realmente preparado. A carreira profissional das mulheres estava em transição: algumas achavam que deviam se preparar e entrar no mercado de trabalho e outras ainda apostavam no casamento e dependência financeira do marido. Havia aquelas que trabalhavam em empregos menores enquanto eram solteiras e esperavam o "principe encantado". Sabemos que a necessidade é a mãe de todas as virtudes. Nessa época, as mulheres bonitas ainda apostavam em casamentos com homens ricos. Já as menos dotadas fisicamente e que eram inteligentes partiam para um comportamento alternativo, onde entrar na USP era um objetivo palpável, que mostraria ao mundo que elas, mesmo não sendo muito bonitas, tinham seu valor. Teoria ou não, sei que as mulheres da USP que conheci não eram bonitas, principalmente nos cursos com valor de mercado, que eram os mais competitivos. Havia ainda um outro problema: na área de exatas as poucas mulheres presentes ainda deviam ter muita testosterona no sangue, o que as fazia ser masculinizadas e portanto pouco atraentes para homens que gostavam de fêmeas de verdade. Não se pode ter tudo: caso você queira uma mulher bonita, não raras vezes terá de pagar o preço disso. A prova é que há estudos de que mulheres bonitas são intrinsecamente mais egoistas e mimadas, isso desde o nascimento, provavelmente por seus pais. Existe mais um fator que nunca é mencionado porque somente recentemente foi "descoberto": a compatibilidade sexual plena. Só a conhece quem teve a oportunidade de namorar com várias pretendentes mas isso já é uma outra história . . .