quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Jovens financeiros gananciosos

Em finanças temos três profissões básicas: contadores, economistas e administradores. Uma descrição sucinta dessas profissões mas nem por isso insignificante diria que: contadores olham para o passado (registram o que aconteceu em termos financeiros), economistas olham para o futuro (fazem previsões do que vai acontecer) e administradores olham o passado para orientar suas decisões no presente de forma a obter um futuro desejado. Olham portanto para os dois lados da questão financeira, tão qual o Deus Janus, ao qual se refere o mês de janeiro. Pois bem, eu já havia detectado uma certa ganancia em administradores jovens, isso em conversas informais nos idos de 1980. Eles gostavam de investir em ações, provavelmente porque sabiam que esse era o meio mais rápido de enriquecer e tambem porque eram jovens e tinham muito pouco a perder. Esses administradores seguem os índices da bolsa de valores e observam que em determinados momentos a bolsa é muito mais rentavel que a renda fixa. Pois recentemente essa minha impressão do passado foi comprovada por uma estatistica: tem mais utiliza o simulador do mercado de ações são justamentes estudantes (dá para imaginar de que área, não ?). EM seguida vem administradires, engenheiros, etc, mas sempre com percentuais bem mais baixos. Administrar uma carteira de ações parece ser uma atividade excitante, cheia de emoções, bem como convém aos jovens. Quando olho para trás e vejo tudo o que fiz em termos economicos financeiros, vejo como eu era arrojado para minha idade e época, como eu me arriscava. Sempre tive interesse por finanças e por adminisração, fato que me levou inclusive a entrar na faculdade de economia e administração. O fato de ter trabalhado na área financeira, particularmente na área de controle (auditoria) me levou a conhecer profundamente as operações financeiras. Não é fácil portanto me convencer com o canto das sereias em termos financeiros . . .

3 comentários:

Van der Camps disse...

O conhecimento em finanças não é universalizado aqui no Brasil, apesar de todos lidarem com dinheiro. Acontece o mesmo com a saude/medicina: todos tem um corpo e um cérebro e deveriam cuidar deles mas nem sempre as pessoas sabem disso. Vale o mesmo para as relações pessoais: ninguem é um naufrago e vivemos em sociedade. Todos deveriam ser capazes de conviver em paz e associar-se de forma produtiva e afetuosa, no entanto sabemos que isso tambem não é para todos. O que temos são "tribos" que não falam a mesma lingua e que por isso levam a problemas e a perdas ou ganhos.

Van der Camps disse...

Devido a essa falta de conhecimento geral temos os "gênios das finanças" (que alguns pensam ser os gerentes dos bancos), os "sabe tudo" da saúde (que os leigos pensam ser os médicos) e os "gurus" das relações humanas (os analistas/terapeutas/pastores/padres). As pessoas deveriam ouvir essas pessoas mas nunca abdicar de sua responsabilidade sobre suas próprias decisões financeiras, de saúde e afetivas/espirituais.

Van der Camps disse...

Para fazer observações sobre dinheiro, saude e relacionamento dos outros você precisa ser muito íntimo e corajoso, porque nem todos aceitam opiniões ou conselhos com relação a esses assuntos, que por sinal devem ser os mais introjetados nos neuróticos, psicopatas e demais portadores de transtornos de personalidade . . .