Ser diferente custa caro. Em primeiro lugar porque tudo que é pouco vendido, portanto raro, será necessariamente mais caro. Outro custo de ser diferente é que isso te afasta do grupo e pode te fazer alvo de inveja e agressões. No caso do mercado de carros, ter uma carro diferente, que vende pouco e que aparece raramente nas ruas, vai te custar uma depreciação maior, mas pode te fazer bem ao ego, ao saber que poucos são como você (havia uma expressão: carne de vaca, para designar o que era comum e ao que todos tinham acesso). A logica por tras desse raciocinio é que se vende pouco é porque não deve ser bom, as peças devem ser dificeis de encontrar e poucos mecanicos devem conhecer o carro . No caso dos alimentos já se aventou que frutas ou produtos fora de época podem ser menos saudaveis. E com as pessoas ? Ser diferente pode significar ser solitário. E a solidão é um dos maiores estressores que existem. E o estresse é uma das principais causas de morte prematura e das doenças. Não tem jeito: nós somos seres sociais. No entanto, em toda sociedade existem pessoas distintas: existe o lider, por exemplo (o macho alfa entre os primos macacos). Muitas vezes os mais ricos precisam fazer concessões para terem companhia: é assim que algumas pessoas da classe B tem amizades com pessoas da classe A. O mesmo vale para a B com a C e assim sucessivamente. Os ricos costumam ter muito tempo livre e gostam de praticar esportes: podem ser encontrados jogando polo, nas hípicas (manter cavalos custa caro), nos tenis clubes (nas cidades o espaço da quadra tambem custa caro) e nos iate clubes (aqui realmente somente os muito ricos podem frequentar). Não existe um clube de donos de helicopteros e jatinhos, talvez porque eles são usados mais em trabalho que lazer (clubes são centros de lazer). Helicoptero para lazer somente para ir de São Paulo até Maresias . . .
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