sábado, 5 de fevereiro de 2011

Não basta ser superdotado

Continuo com minha leitura sobre superdotados (superdotados: determinantes, educação e ajustamento). Descubro que o maior estudo longitudinal feito com superdotados descobriu que alguns se tornaram altamente produtivos e outros se perderam pelo caminho. Os que se sairam melhor tiveram "tutores", que podiam ser seus pais. Assim, os pais incentivaram e orientaram seus filhos, buscando muitas vezes a opinião de terceiros especializados (psicologos, professores, etc). É uma falácia portanto achar que basta ser superdotado para se sair bem na vida. Posso falar sobre os que ficam pelo caminho: escolhas erradas, fundamentadas em falta de experiência ou informações parciais e incompletas, além da falta de orientação adequada, podem levar um superdotado a cometer tantos erros que ele simplesmente se cansa. Ele pode fazer um esforço para compreender o que aconteceu com ele e ser consciente mas a motivação pode ser perdida. O ponto mais fraco em geral é o emocional: não dá para disfarçar o que se é e viver fingindo que não se é inteligente para ser aceito. Curiosamente, uma pesquisa citada no livro feita entre crianças, revelou que elas preferiam ser as mais inteligentes ao invés de serem as mais populares ou melhores esportistas . . .

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