quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Por que as coisas são como são

Ninguém consegue fugir completamente do tempo e lugar (país,cidade,bairro) em que vive. Pode-se até ser da vanguarda, e isso significará que você não será compreendido, ou será mal entendido. É muito custoso ser diferente. Paga-se um alto preço por pensar diferente da maioria. Antigamente, o diferente poderia ser isolado pelo grupo. Lançado ao ostracismo. Alguns se adaptam bem a solidão, principalmente os egoistas que são muitos (talvez 55% da população). Também é comum ser agredido e hostilizado pelo grupo, quando não ridicularizado e humilhado. Todos esses comportamentos me parecem advir da própria fragilidade do grupo, que para afirmar-se precisa ofuscar o diferente. Essa realidade leva-nos a ter de fazer opções: caso queiramos algumas coisas da sociedade, teremos de agir de acordo com suas regras e costumes. Mudar a sociedade é um processo lento e sujeito a retrocessos. Estatisticamente sempre teremos o voto de pareto (veja artigo a respeito). Talvez a singularidade esteja socialmente reservada aos artistas: a eles compete serem originais. Aos demais, a sociedade designa o consumo de massa e o próprio status de massa.

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