Hoje li sobre Machado de Assis, que é considerado o maior dos escritores brasileiros. Contra todas as hipóteses, pois ele era epilético, filho de um pintor de paredes negro e de uma lavadeira e portanto pobre. Ele foi um autodidata. Aprendeu frances inicialmente com um padeiro, ingles sozinho e frequentou aulas em uma escola porque trabalhava vendendo doces por lá. Agora vamos a escola: nossos metodos de ensino (quadro negro e giz) são do seculo XIX. Na maioria das escolas os alunos aprendem por imitação e repetição. E como existem aqueles que nem assim conseguem aprender, o professor muitas vezes prejudica os mais brilhantes. Os livros didaticos de hoje em dia são muito bons. A internet está aí, bastando saber procurar e separar as fontes e informações para ter acesso a conteudos confiáveis. Muitos alunos vivem em ambientes familiares ricos culturalmente e tem acesso a muito mais informação que o professor. Por isso, alunos autodidatas podem ir muito mais longe hoje em dia. Quem gosta de desafios vive em uma época única. A experiência de anos de muitos está a um click do mouse. Escolhas podem ser feitas com muito mais consistência, pois os dados da equação estão disponíveis previamente e a todos que o desejarem. Uma solução utópica seria observar e detectar os alunos mais bem dotados e agrupá-los em salas de aula distintas, onde o professor bem preparado poderia avançar com a matéria. Na prática temos que o professor precisa se preocupar com os menos dotados e os mais indisciplinados, deixando abandonados os demais. O Brasil tem 50 milhões de alunos. Para o futuro do pais seria estratégico manter seus cérebros produzindo riquezas que beneficiariam a toda a sociedade.
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