Podemos analisar os mercados segundo a economia através da oferta e da demanda. Por exemplo, o mercado de carros novos vende 3 milhões por ano no Brasil. Vendem-se milhões de televisores (mais que carros) por que são mais baratos em termos absolutos. Casas e apartamentos pelo mesmo motivo devem ser vendidos talvez em centenas de milhares e não em milhões (desconheco essa estatistica). Interessante é saber que esses mercados, como o de automóveis, tem poucos fabricantes. Televisores idem. Já casas e apartamentos são pulverizados e regionalizados. Com certeza existem limitações para a entrada de novos competidores nessas áreas e o lucro deve ser uma consequência do elevado volume de produção. O famoso "break even point", que é o ponto em que a produção e venda permite equilibrar receitas e despesas pode depender de um grande volume de produção, que poucas empresas tem capacidade de atingir. Até agora estamos falando de bens duráveis e que dependem muito intensamente de crédito. Existem outros bens (semi-duravéis, como roupas) ou de consumo (como alimentos) que seguem regras um pouco distintas, em geral com muitos produtores e muitos segmentos, com menor necessidade de investimento e uso menos intensivo de tecnologia.
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4 comentários:
Estamos falando de oligopólios. São ocupados em geral por multinacionais que brigam no mundo todo. Era nesse nicho de mercado que meu pai trabalhou e eu também. Essas empresas precisam de bons profissionais com ótima formação para serem mais produtivos e cometerem menos erros. Por isso pagam melhor que as demais empresas e dão oportunidade para fazer carreira.
Tudo continua igual ao que sempre foi. Empresas tradicionais. Empresas de tecnologia. Aventureiros. Empresas vindo e indo. O mundo empresarial é muito dinâmico . . .
São essas empresa aí . . .é o que tem. São essas Universidades aí. É o tem no Brasil. São essas escolas de primeiro e segundo graus. É o que tem no seu bairro e podem ser acessadas em termos de logística.
A construção civil em São Paulo tem um estoque de 27 mil imóveis novos apenas. Então embora imóveis na região metropolitana de São Paulo sejam 4 milhões a construção de novos apartamentos não chega nem nunca chegará a casa dos milhões. Sempre haverá uma demanda reprimida enorme.
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