O conceito de familia é muito amplo. Quem é sua familia ? Será somente o núcleo composto por pai, mãe e filhos ? Será o conjunto de pessoas que tem o mesmo sobrenome, da mãe ou do pai ? E aqueles que adquirem o sobrenome, como era comum antigamente nos casamentos das mulheres? Meu pai falava em "sangue" e em "respeito". Assim família seria quem tem o mesmo "sangue", ou seja, aqueles que são descendentes ou ascendentes de uma pessoa ou casal. Os outros que entram na familia pelo casamento seriam apenas agregados. Teriamos então tios e tias de "sangue" e tios e tias por respeito. Já os primos seriam também "sangue". E os filhos e filhas dos primos ? Estariam muito distantes ? Eu fui em três casamentos de filhos de um primo da minha mãe. No caso do meu pai acho que fui em um apenas. Acho que esses convites aconteceram por simpatia e afinidade. Agora temos os casamentos dos filhos dos meus próprios primos e primas em vista. De novo, acho que o que conta é a simpatia e afinidade. Muita briga acontece nessas horas, pois podem convidar os tios e não os primos. De concreto temos o casamento da filha da minha prima Sônia. Será o primeiro casamento da família Campos nos jardins. Uma marco que não sabemos se será repetido tão cedo. Inclusive serei padrinho desse casório. É a segunda vez que serei padrinho de casamento. De batismo nunca fui . . . Pois a Fernanda é a pioneira em se tratando de casamento nos jardins. Eu fui o pioneiro em estudar engenharia na Escola Politécnica da USP. Sou o único engenheiro da família. Minha irmã é a única dentista, por sinal também formada pela Faculdade de Odontologia da USP. O filho da minha prima Vera é o primeiro médico da família, formado pela Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP - Escola Paulista de Medicina. Estamos agora na expectativa de quem será o primeiro a se formar na tradicional Faculdade de Direito do Largo São Francisco da USP. Na minha geração, fomos eu e minha irmã os pioneiros. Vamos ver se na geração de nossos filhos teremos novas e agradáveis surpresas . . .
sábado, 30 de agosto de 2008
Serão as Empresas Eternas ?
Trabalhei em empresas centenárias (a KODAK foi fundada em 1892 e a General Motors em 1908). Empresas muito boas para se trabalhar (tanto a Kodak quanto a GM foram classificadas entre as melhores empresas para se trabalhar, em pesquisa feita pela revista Você S/A). Interessante notar que mesmo essas empresas grandes e famosas tiveram seus períodos de vacas magras e de demissões em massa. Aqui no Brasil temos um ditado que diz: Pai rico, filho nobre e neto pobre. Esse ditado pode ser aplicado aos Matarazo, Whitaker e até mesmo ao meu tio Gatão . . . Eu gosto do jeito americano de fazer negócios, da inteligência que conheci nas empresas que trabalhei, da existência de recursos abundantes, das coisas bem feitas. A regra é que as melhores empresas procuram os melhores profissionais e, quando fazem contratações de recém formados, também os procuram nas melhores universidades. Hoje com a internet podemos obter informações sobre as mais diferentes empresas, seus produtos, suas necessidades de mão de obra. Podemos assim ter uma direção na escolha do que queremos fazer na vida, de forma muito mais consciente.
Ser Como o "João Bobo"
Acho que todos conhecem aquele brinquedo chamado "joão bobo" . . . Outro dia ouvi o Flavio Gikovate falando que todos devemos ser como o brinquedo "joão bobo" . . . ou seja, a cada porrada que a vida nos der (o equivalente a uma pancada no "joão bobo") devemos "sentir" o golpe, ao mesmo tempo que nos recuperamos rapidamente e retornamos ao equilíbrio inicial, exatamente como acontece com o brinquedo "joão bobo". Gostei da analogia. Na minha vida funcionou durante muito tempo, e tal analogia poderia ser sintetizada no seguinte pensamento: Ante as dificuldades fazei o melhor possível e segui adiante. Pena que existem momentos em que as dificuldades são tão grandes que podemos sucumbir. E aí as doenças da alma são de cura muito mais incerta e lenta que as doenças do corpo.
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Pais e Filhos
É muito interessante a combinação e o resultado da educação/genética/geração na formação da personalidade dos filhos. Vejamos o exemplo do Sr. Olavo Setubal: teve 7 filhos, sendo 6 homens e 1 mulher e dos 7 apenas 2 foram escolhidos para administrar o imperio que ele deixou, sendo um com 90% e o outro com 10%. Cansei de ver exemplos de pais educados, instruídos, conscientes que são contemplados com filhos problemáticos. E também vi exemplos contrários, com pais ignorantes e despresíveis que são idolatrados pelos filhos. Quem tem a receita para criar filhos ? Acho que essa questão tem a ver com o que se deseja dos filhos ou o que se pretende para eles. Já abordei esse assunto antes. Vemos familias em que todos os filhos estudam e parecem ser bem sucedidos. Nada os acomete, nem divórcios, nem doenças graves. Até mesmo perdas de emprego são rapidamente resolvidas. Outras familias tem muitos problemas, tudo parece conspirar para sua infelicidade. Uma resposta simples seria colocar a culpa no "carma familiar". Não excluo essa possibilidade mas também acho que existe responsabilidade individual no resultado final. De uma coisa tenho certeza: sem sacrifício não se consegue nada. Evoluir em qualquer dimensão tem seu preço. É como aquela frase célebre: o único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário . . .
terça-feira, 26 de agosto de 2008
A Necessidade de Sentir-se Importante
Esse foi o tema de um artigo que encontrei na internet e re-enviei a alguns amigos. Muito interessante o artigo explica que todos nós temos essa necessidade. Que ela é mais importante que muitas "necessidades vitais" inclusive. O que mais me chamou a atenção é existem algumas formas clássicas de se sentir importante: destacar-se intelectualmente, nas artes ou nos esportes. Acontece que poucos podem se destacar nessas áreas. Restaria ao restante dos mortais procurar se destacar através do consumo. De acordo com esse raciocínio pessoas comprariam objetos de grife ou de luxo com essa finalidade, ou seja, sentir-se importante. Para as empresas essa constatação seria muito bem explorada pelo marketing: seria o caso da escolha dos nomes dos prédios : Baronesa de não sei o que, Principes e outros nomes da realeza. Da expressão "premium": carros compactos "premium" . Carnes nobres, bairros nobres e por ai vai. Como bom engenheiro ( o engenheiro por definição é aquele que escolhe o custo benefício ótimo) essas escolhas motivadas por carências de todo tipo me paressem fraquezas. Eu mesmo já cai em algumas delas e elas me fizeram bem. Por isso não condeno quem as procura, somento critico as pessoas que se privam de coisas mais importantes e essencias para realizar esses desejos de consumo. De novo (ver o artigo "os outros") se perguntamos a essas pessoas eles dirão que preferem passar fome a deixar de comprar o sapato XYZ e que acham estar certas de agir assim. Como dito anteriormente nessas situações: cada louco com sua mania (ou cada cabeça sua sentença).
Juventude Amorfa
Acho que ainda não mencionei mas sou assíduo ouvinte das matérias da rádio CBN, cujas entrevistas ficam gravadas no site www.cbn.com.br . É muito prático poder ouvir as gravações quando se tiver tempo disponível. Normalmente são abordados assuntos atuais e de interesse geral, sempre por especialistas reconhecidos. Um desses especialistas é o Dr Flávio Gikovate, que é solicitado a ajudar as pessoas nos mais diversos problemas. O interessante é que muitos desses problemas podem ser comuns a diversas pessoas, inclusive a mim mesmo. Recentemente uma pessoa pediu ajuda para lidar com o filho, que embora não seja problemático, não demonstra interesse por nada mais que as atividades rotineiras, como estudar apenas o que a escola exige, namorar porque todo mundo namora, jogar video game, etc. A mãe fica preocupada com a falta de objetivos concretos do filho e com seu conformismo a essa situação (cite-se que o filho tem 21 anos).
Pois o Gikovate disse que só podemos lamentar a existência, não tão incomum assim, de jovens como o citado. Jovens que não buscam agir em direção aos seus interesses, que não leem autores inspiradores, que não parecem se preocupar com o futuro e com o que acontece ao seu redor. Disse que a única coisa que os pais podem fazer é dar exemplos de ação em busca de objetivos concretos e esperar que o jovem veja surgir dentro dele essa vontade de viver de forma diferente. Este foi um dos casos em que o problema descrito no programa me pareceu familiar e aplicável a pessoas bem próximas a mim. Minha opinião é que esse é um jeito idiota de se viver mas (veja artigo escrito anteriormente) esses jovens, se perguntados, com certeza dirão que eles que estão certos e nós (eu incluído) é que estamos errados e equivocados. O mais interessante é que conheço alguns jovens desse tipo que se dão bem profissionalmente, obviamente em profissões mais técnicas que necessitam de pouca comunicação com pessoas com pensamentos diferentes ou divergentes. Poderão ser bons técnicos mas acho que nunca serão bons gerentes, diretores ou presidentes de empresas mas posso estar enganado é claro.
Pois o Gikovate disse que só podemos lamentar a existência, não tão incomum assim, de jovens como o citado. Jovens que não buscam agir em direção aos seus interesses, que não leem autores inspiradores, que não parecem se preocupar com o futuro e com o que acontece ao seu redor. Disse que a única coisa que os pais podem fazer é dar exemplos de ação em busca de objetivos concretos e esperar que o jovem veja surgir dentro dele essa vontade de viver de forma diferente. Este foi um dos casos em que o problema descrito no programa me pareceu familiar e aplicável a pessoas bem próximas a mim. Minha opinião é que esse é um jeito idiota de se viver mas (veja artigo escrito anteriormente) esses jovens, se perguntados, com certeza dirão que eles que estão certos e nós (eu incluído) é que estamos errados e equivocados. O mais interessante é que conheço alguns jovens desse tipo que se dão bem profissionalmente, obviamente em profissões mais técnicas que necessitam de pouca comunicação com pessoas com pensamentos diferentes ou divergentes. Poderão ser bons técnicos mas acho que nunca serão bons gerentes, diretores ou presidentes de empresas mas posso estar enganado é claro.
domingo, 24 de agosto de 2008
Valores
A maior diferença entre as pessoas são seus valores. Não falo apenas de valores morais, tais como integraridade, honestidade, sinceridade, coragem, perseverança, modéstia, decência, probidade e todas as demais virtudes cardeais. Existem valores familiares, como prioridade aos estudo, alimentação de qualidade, saúde, moradia digna e confortável, transporte, cultura e informação. E valores individuais, onde cada um expressa suas idiossincrasias, tal como ter uma motocicleta caríssima como hobby, fazer viagens ao redor do mundo, gastar em joias ou carros de luxo. A grosso modo podemos dizer que o pensamento das pessoas está onde colocam seu dinheiro. As pessoas elas mesmas estarão onde estiver o seu coração, ou seja, seus sentimentos. As pessoas que amamos e com as quais nos preocupamos. Percebemos que os valores não são apenas monetários (a economia e a contabilidade prestam-se somente a situações que possam ser representadas monetariamente) mas também referem-se a situações de natureza distinta, que têm a ver com princípios, em grande parte morais, que devem orientar o comportamento e as atitudes que desejamos para nós.
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Ímpios, hereges e infieis . . .
Sempre me lembro dessas palavras quando me deparo com pessoas que pensam muito diferente de mim. Antigamente pessoas diferentes eram defenestradas com frequência e em muitas sociedades em que predomina o coletivo isso ainda acontece, através da execração pública e muitas vezes o ostracismo. Existem outras palavras usadas neste contexto: profanadores, fornicadores e outras mais, sempre alusivas aqueles que quebram regras e cânones de alguma espécie. Não poderia esquecer do período de "caça as bruxas" , onde para se livrar de algum vizinho indesejado bastava fazer uma denúncia de "bruxaria". É o mesmo pensamento que acontece num linchamento: a fúria da turba incontrolável à exigir o sangue de um infeliz qualquer. Infelizmente o Brasil tem muito disso ainda, conforme pude comprovar pela Pesquisa Social Brasileira, a maior já feita aqui no Brasil, e que foi descrita em detalhes no livro "A Cabeça do Brasileiro" (ver artigo anterior).
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Epopéias
Ainda como parte das "superações" do artigo anterior me lembrei do quanto gosto desse tema. Gosto tanto que um dos gêneros de cinema que mais aprecio são as epopéias. Filmes como Era uma Vez na América (Once upon a Time in América), O Poderoso Chefão, Os Bons Camaradas e outros mais . . .Todos eles mostram pessoas que sairam de condições inferiores e atingiram situações muito melhores. Coincidência ou não os exemplo citados são todos de mafiosos (acho que preciso pensar um pouco mais a respeito disso) mas com certeza existem em todas as profissões. Nos Estados Unidos eles tem a expressão de "Self Made Man", ou seja, o homem que fez a si mesmo., através do seu talento e esforço próprio. Essa idéia está provavelmente na psiquê do ser humano, no inconsciente coletivo e é comumente chamada de "mito do herói". Segundo Jung estamos a cada momento vivendo um dos "arquétipos" do inconsciente coletivo. O arquétipo do herói é muito forte e o vemos representado frequentemente em filmes. O que eram as cruzadas ? Quem era Lucky Skywalker do filme Guerra nas Estrelas ? E tantos outros exemplos que não me recordo mais . . . pois na vida também temos os nossos "momentos" de heróis: quando superamos nossas dificuldades e passamos naquela avaliação difícil na escola, quando somos aprovados num vestibular concorrido, quando passamos em um concurso público, quando conquistamos um emprego disputado por muitos canditados, quando somos promovidos, quando nos superamos na prática de algum esporte, quando conquistamos a pessoa que amamos e tantas outras situações de superação e vitória íntima pessoal. Esses são na minha opinião "os bons combates", aqueles que nos enobrecem e nos fazem crescer. Claro que existem os momentos tristes e amargos da derrota. Eles são no entanto as maiores lições de aprendizagem. O segredo da vida não está em não cometer erros, pois isso seria impossível, já que não somos Deus e portanto somos falíveis, mas em cometer erros "menores", evitando-se as grandes "catastrófes", de forma que possamos ser como aquele boneco chamado "joão bobo": A cada "paulada" que levarmos nos curvaremos, pois sentiremos o golpe, para imediatamente após voltarmos a posição inicial, de preferência rapidamente.
Superações (ou a vida de cada um)
Nesta olimpíada vimos uma "afro-descendente", pobre, sair de uma cidade satélite de Brasília (Ceilândia) no DF, vencer "na porrada" candidatas muito mais fortes e com currículos melhores no judô , conquistando a medalha de bronze para o Brasil. Esse fato me fez refletir sobre as dificuldades que todos temos de enfrentar para atingir nossos objetivos, dificuldades que alguns superam e nas quais outros sucumbem. O que leva um indivíduo a ser um batalhador, persistente e obstinado enquanto outros são covardes acomodados ? Percebemos isso a todo instante: nas crianças , nos colegas de trabalho, nos familiares. Meu palpite é que a vitória em pequenos desafios fazem que a criança ganhe auto-confiança. Uma vez li um livro que ensinava aos pais que os filhos deviam em primeiro lugar conhecer a si mesmos, depois gostar de si e por fim ser auto-confiantes, que é uma qualidade muito importante para se ter sucesso na vida. Aqui podemos nos perguntar o que é ter sucesso na vida. Na minha opinião ter sucesso é ser livre em todos os sentidos, consciente das limitações e feliz. Como diria Jung, ser um "self que se realizou". O oposto de ser livre é ser escravo dos vícios de todas as espécies, ser preconceituoso, ter idéias que não são sustendadas pela razão e outras coisas do tipo. Ser livre também é ser um "livre pensador", reservando-se o direito de adotar a ideologia que quiser e de mudar de opinião se assim achar melhor ou mais inteligente. É lutar contra toda forma de ignorância que aprisiona as pessoas, impedindo-as de atingir uma condição mais evoluída moral e intelectual.
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
A Cabeça do Brasileiro
Esse é o título do meu mais novo livro . . . trata-se de uma pesquisa sociológica interessantíssima sobre como pensam os brasileiros. Mostra como a escolaridade e a idade (e outros fatores) afetam (e muito) o pensar dos brasileiros. Quantifica a diferença que significa morar no interior do nordeste ou numa grande capital em termos de "jeitinho", "Você sabe com quem está falando ?" e outras pecularidades do Brasil. Explica por que tivemos um Severino Cavalcanti como presidente da câmara dos deputados. Mostra as diferenças entre uma sociedade como a americana e a nossa. Demonstra que existe um Brasil moderno co-existindo com um Brasil arcaico. Considero a leitura muito útil para entender o Brasil e os brasileiros. Fica aí a dica . . .
sábado, 2 de agosto de 2008
Necessidades Vitais
Muito já escrevi sobre a individualidade e a liberdade. Sobre o sentimento de expansão e de cada vez mais agregar conhecimento e experiências novas que me parecem tão caros. Hoje vou falar do contrário. Da necessidade que certas pessoas tem de ficar presas aquilo que lhes é familiar e que aparentemente lhes trás segurança. Comportamento que para mim é de dependência mórbida (uma doença) e que para essas pessoas trata-se de algo natural e desejável. Refiro-me especialmente a filhos que recusam-se a crescer e deixar a casa dos seus pais. Claro que estão excluídos deste artigo os que não podem deixar a casa dos pais por razões econômicas graves e ou por necessitarem de auxiliar os pais idosos e doentes. Quero crer no entanto que essas pessoas sejam a exceção e não a regra. Acho que todo pai deveria ser menos egoista e entender que cria-se o filho para o mundo e não para si. Existem pessoas que dizem que o idealismo é coisa de jovem. E que o tempo a tudo corroi. Recente pesquisa feita pelo data folha da Folha de São Paulo mostrou que nem os jovens brasileiros são idealistas. Pelo meu próprio perfil (veja postagens anteriores) sempre apreciei os idealistas por afinidade intelectual. Acho que ser jovem, rebelde e questionador são opções de vida desejáveis, pelo menos numa fase da vida, pois permite que o novo sobreviva e o novo pode ser criativo. Tem algo de estar a frente do seu tempo, de ser vanguarda. Tem a ver com iniciativa e auto governo. Tem a ver com liberdade que talvez não por acaso rima com responsabilidade. Acho que até na bíblia está escrito: que o homem deverá crescer, desposar sua companheira e deixar a casa de seus pais . . .
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