É engraçado como esse assunto mexe com as pessoas. Afinal filhos são (em teoria) extensões de nós mesmos. O desejo de qualquer pai é que seus filhos sejam realizados (profissão/dinheiro) e felizes (casamento e relacionamento afetivo). Não preciso entrar em detalhes de como os objetivos paternos estão cada vez mais difíceis de se realizar, basta olhar em volta. Existem pessoas que criam os filhos para si. De uma forma egoista pensam: me dediquei anos a fio a esse filho e agora quero o retorno. Infeliz daquele que tiver pais assim. Outra pesquisa recente trouxe a luz gastos com a criação de um filho: de R$ 68.000,00 na classe D (se não me engano) a R$ 1.600.000,00 na classe A. Uma conta simples (com base na pensão que pago) leva a R$ 300.000,00 só com a minha cota. Caso a mãe colabore com o mesmo esforço seriam mais R$ 300.000,00, totalizando R$ 600.000,00 . Pelos numeros apresentados pode-se facilmente depreender que ter um filho é, para a classe média, o maior dispêndio, superando gastos com casa, carro, etc. Isso sempre considerando que o "rebento" venha com saúde. Agora, o mais espantoso, é o resultado de outra pesquisa, essa realizada com grávidas no Hospital do Servidor Público Estadual, portanto pessoas com algum grau de instrução, onde verificou-se que 68% das gravidezes ocorreu sem ser planejada. Ou seja, os casais em geral embarcam nessa viagem sem volta de maneira não ideal, muito provavelmente sem saber o que os esperam. Acho que é como diz um amigo meu: Caso pense antes, ninguém casa e nem tem filho.
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