Outro assunto fascinante é a escolha da profissão. Enquanto muitos não têm escolha, pois as dificuldades familiares os obrigam a começar trabalhar cedo e em qualquer atividade em que aliviem as despesas com sua manutenção, alguns privilegiados (em se tratando de Brasil) podem dar-se ao luxo de escolher. No entanto, as estatisticas mostram que de 30 a 40% dos alunos de Universidades públicas abandonam seus cursos sem concluí-los, o que mostra um grande descompasso entre o que o aluno imagina e o que encontra. Já li muitos textos sobre esse assunto, inclusive algumas teses de mestrado e doutorado. Uma das melhores opniões que encontrei diz que existe uma conjunção de fatores para que a desistência ocorra. Um dos fatores é o desconhecimento que um jovem de 17 anos (que é a idade normal de se escolher uma carreira) tem de si mesmo e de suas habilidades, intenções e desejos. Outro fator seria o desconhecimento das profissões, suas exigências, mercado de trabalho, requesitos curriculares. Hoje em dia, com a internet, temos acesso a muita informação, portanto uma das variáveis seria passível de ser controlada. Resta pois a segunda variável, que é a de mais difícil controle, ou seja, o jovem conhecer-se profundamente e ter a maturidade para decidir-se por um caminho a seguir.
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