Memória e profundidade são a mesma coisa. Agora sei porque sou tão profundo: tenho uma memória de elefante para o que realmente interessa. Sei exatamente as palavras e as circunstâncias que mudaram a minha vida, os momentos de traições, as decepções, as covardias e fraquezas dos próximos e distantes, as leviandades e falsidades. Eu me recordo de todos os fracassos, da correção dos erros, dos julgamentos acertados e das previsões bem feitas. Em suma eu me recordo dos passos que dei em direção ao self, ao além homem, ao Absoluto. Através desse movimento me tornei cada vez mais humano e me afastei cada vez mais do lado animal das pessoas que apenas satisfazem suas necessidades bestiais. O lado bestial das pessoas é dominante aqui no Brasil. Talvez na Dinamarca e em outros países desenvolvidos o lado humano seja predominante.
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