Uma grande empresa em geral tem um grande faturamento, grandes profissionais e funções complexas. Uma grande empresa é muito bem controlada, de forma que sua contabilidade é impecável o mais possível. Uma grande empresa tem planejamento estratégico e se antecipa a potenciais ameaças. Uma empresa conhece suas forças e sua fraquezas profundamente, de forma a poder se aproveitar de qualquer oportunidade que apareça. Eu procuro ser como uma grande empresa: conheço minhas forças e minhas fraquezas e estou sempre atento as ameaças e as oportunidades. Empresas pequenas tem muitas limitações: de capital, de mão de obra especializada, de expertise. Trabalhar em uma grande empresa é muito diferente de trabalhar em uma pequena empresa. A maior "empresa" que existe aqui no Brasil seria o governo. Só que o governo não tem concorrência e por isso não é como eu descrevi acima. Na verdade pode ser o oposto. Pensar como um estrategista é para poucos. É para aqueles que conduzem a carruagem e não para aqueles que estão sentados nas bordas ou dentro dela.
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3 comentários:
É exatamente a grandiosidade, complexidade e volume de dinheiro circulante que fazem a profissão de auditor interno ser um imperativo, bem como valorizada somente em grandes empresas. A exceção seriam as fundações, onde o dinheiro não é de ninguém e que portanto precisariam de um "fiscal" para que fosse preservado e não desviado impunemente.
Na história do Brasil não foi apenas um caso em que beneméritos deixaram fortunas para alguma finalidade que foram desviadas ao longo do tempo, por conta de todo tipo de golpe e mau gerenciamento do patrimônio.
A problemática da auditoria não tem solução perfeita: caso seja interno poderá ser demitido pelo presidente se estiver incomodando muito ou se for uma ameaça potencial. Caso seja externo poderá ser enganado parcialmente, caso existam processos não contabilizados. Ainda me lembro do "juiz de fora" que era motivo de piada. Juiz de dentro já é uma porcaria imagine "juiz de fora". A solução ótima é uma combinação de auditoria interna, externa e da matriz: cada um deles se comunicado, interagindo e com o mesmo objetivo. Mesmo assim eu me lembro que nenhum auditor gostava de fraudes e que esse não era um dos objetivos da auditoria externa, por exemplo, que queria apenas ganhar o seu dinheiro e tantas vezes foi enganada. Quem mais previne fraudes é a auditoria interna bem conduzida.
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