sexta-feira, 6 de julho de 2012

As mulheres e a curva de Gauss

Mulheres tem uma distribuição estatística muito mais concentrada que os homens. Isso significa que existem muito mais mulheres na média que homens. Portanto, caso um homem queira uma mulher acima da média, em qualquer aspecto, esse homem terá de procurar muito. Estamos falando em termos intelectuais ou financeiros. Notei isso com relação as mulheres que casaram com meus amigos: nenhuma delas era brilhante em algum desses aspectos. Sabemos que no vestibular aumenta o numero de mulheres aprovadas a medida que os homens se desinteressam por uma determinada carreira, geralmente por conta da baixa expectativa com relação ao retorno financeiro/social da carreira em questão. Essa era a regra. No entanto, temos visto um desinteresse crescente dos homens em disputar os melhores empregos. O Gikovate tem notado isso com  relação as matriculas no ensino superior, onde as mulheres tem conquistado cada vez mais vagas, mesmo em carreiras tradicionais. As mulheres querem competir com os homens pelos melhores empregos, Entrar na Universidade ajuda e é um bom começo, só que o estudo é muito teórico e na prática existe outro tipo de competição (ver artigo sobre as mulheres e o salário). Mulheres com muitos anos de estudo podem ter sucesso como professoras, fazendo uma carreira acadêmica de sucesso. Funções executivas ainda são ocupadas principalmente por homens por várias razões, bem como cargos políticos em geral. A ordem de conquista é: estudo, economia e poder. As mulheres já conquistaram o estudo. Algumas conquistam também  o aspecto econômico/financeiro e algumas conquistarão também a projeção política, tanto dentro das empresas quanto no ambiente público. Sempre algumas, as mais preparadas, competentes e decididas.  

4 comentários:

Van der Camps disse...

Vi essa evolução acontecer com algumas mulheres próximas: algumas conquistaram o estudo. Casaram e tiveram filhos, ficando nessa vida. Outras conquistaram o estudo e ganharam dinheiro com a profissão que escolheram, parando por ai. E finalmente conheci uma que estudou, ganhou dinheiro e virou alta executiva, em uma área ligada ao ensino e controle, tipicamente feminina. Detalhe: ela também era bonita é claro.

Van der Camps disse...

Quando fiz pesquisas no site de relacionamento em busca de companhia feminina, pude observar a validade dessa regra: existia uma consistente seleção de mulheres em profissões tipicamente femininas, como professoras e secretárias. Realmente existem carreiras tipicamente femininas e outras masculinas, bem como carreiras em que a beleza da mulher é fundamental e decisiva. Muitas mulheres trabalham em atividades destinadas a outras mulheres, como aquelas que trabalham em salões de beleza, são empregadas domésticas ou costureiras. Mesmo as professoras de ensino fundamental trabalham indiretamente para as mulheres, pois instruem os filhos dessas mulheres, adicionando valor para o futuro deles. As mulheres que trabalham para os homens são as secretárias e as prostitutas. E as que trabalham para qualquer um são que podem, por serem profissionais liberais, comerciantes ou executivas.

Van der Camps disse...

Não podemos também desconsiderar a geração, representada pela idade das mulheres. Existem crenças que são muito lentamente mudadas. Assim o Gikovate fala da geração de 1960, mulheres que entraram na faculdade de medicina com ele em 1961. Eu conheci a geração de 1980, mulheres que entraram comigo na Universidade em 1982. Como a diferença entre gerações está chegando aos 30 anos, meu sobrinho conhecerá a geração de mulheres que entrará na Universidade em 2010, mais precisamente em 2013. Cada geração tem a sua média e a sua mediana: o que a maioria aceita como certo, desejável e realizável.

Van der Camps disse...

Mulheres de antes de 1964 quando a pilula chegou ao Brasil: naquela época não existiam muitos voos e o comércio que temos hoje. Somente quando alguém decidia vir para o Brasil e produzir aqui é que nós tínhamos a possibilidade de ter acesso a modernidade. As mulheres casavam cedo e com os filhos abandonavam a profissão para a qual estudaram. Hoje em dia as que querem casam-se bem mais tarde e tem filhos também mais tarde, com todo o conforto que o dinheiro pode proporcionar. Casamento e ter filhos continuam como prioridade máximas para a maior parte das mulheres. Com a modernidade apenas as condições em que esses eventos acontecem é que mudou.