É exatamente isso que acontece na prática: Quando o casal não tem afinidade em algum assunto, um dos dois tem de ceder. Por que se não ceder o casamento simplesmente chega em um impasse e acaba. Aqui temos aquela frase de que o casamento é a neurose complementar: ou seja, o medo patológico de um tem de ser alimentado pelo medo patologico do outro. O medo de perder o "amado" pode levar o conjuge a fazer as vontades e caprichos do outro. Vejo isso nos casais próximos a mim, onde um dos dois é "sacrificado" com a finalidade de atender o outro. Acho que sacrifício talvez não seja a palavra correta, pois sacrifício presupõe abrir mão de algo hoje para conseguir algo melhor no futuro. Talvez a palavra adequada seja sofrimento. A origem de tudo ? A família original, onde todos os malefícios são cultivados. Conheço vários casais bem de perto e posso dizer que a felicidade não é para todos. Desconfio inclusive que o que aparenta ser o mais feliz o seja porque vive suficientemente longe para eu o observar melhor.
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