Embora tenhamos contato com várias gerações (avós/pais quando crianças e jovens adultos. Filhos/netos, quando na idade madura e velhice) vamos formando uma personalidade que é marcada pelos acontecimento vividos pelas pessoas da nossa geração. Isso ocorre porque os 25 anos que separam cada geração foram suficientes para modificar muito a vida das pessoas, graças as mudanças tecnologicas/comportamentais que ocorreram no século XX e XXI. Imagine a geração dos meus pais e seus desafios. E então a dos meus avós ? Agora olho para a minha geração e a crise economica que vivemos bem na flor da nossa juventude. Vejo a geração da minha filha e dos meus sobrinhos, que cresceram em um ambiente muito diferente. Fico imaginando a geração dos meus sobrinhos netos e netos. Para entender todas essas mudanças é necessário ser uma pessoa inteligente e antenada, sabia e consciente. É necessário se comunicar com todas as gerações. Quando crianças devíamos aprender com nossos pais e avós. Na minha época a conversa era pouca ou inexistente. Quando adultos maduros e idosos devemos passar nossa experiência acumulada/conhecimento para os mais jovens. Só assim nos sentiremos vivos e atuantes. Para conviver a maior parte do tempo procuramos nossos contemporâneos, aqueles que tem mais ou menos a nossa idade, que são até uns 8 anos mais velhos ou mais novos do que nós. Essas pessoas, em teoria, viveram muitas experiências semelhantes e por isso tem muitas historias e lembranças comuns. Na velhice provavelmente viveremos dessas lembranças e uma das nossas maiores fontes de prazer será relembrar com nossos amigos fieis.
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Um comentário:
A minha geração é de transição entre o modelo tradicional e o modelo pós moderno de relacionamento. No dinheiro foi a geração dos que ganharam muito as custas do trabalho de muitos, graças a inflação. Na saude é a geração que descobriu as academias mas que sofreu muito por conta do estresse do emprego assalariado e das mudanças economicas drásticas. Acho a minha geração sacrificada, onde muitos ficaram pelo caminho, baleados pelas adversidades que passamos . . .
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